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Zangief

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Altura: 2.14m
Peso: 115kg
País: Rússia
Nascimento: 01/06/1956 (52 anos em SF6)

Zangief nasceu e cresceu em Moscou, durante o auge da Guerra Fria entre sua terra natal e os Estados Unidos. Ele cresceu com um grande sentimento de orgulho em relação a si mesmo e a seu país. Para apoiar a causa do comunismo, ele começou a trabalhar em uma refinaria de petróleo quando era jovem. Levantar pesados tonéis de petróleo aumentou sua força e deu massa muscular a seu corpo.

Um político russo que estava visitando as instalações viu Zangief carregar tonéis que quebrariam as costas de um homem comum, e sugeriu que ele entrasse no mundo dos esportes em nome da Sagrada Mãe Rússia. Zangief concordou e começou a aprender Sanbô, uma forma de luta-livre russa, nas suas horas de folga.

Ele achou o esporte divertido e começou a lutar profissionalmente em meio-expediente, mas ninguém conseguia enfrentá-lo. Após ter acidentalmente quebrado a espinha de um oponente, Zangief jurou desistir da luta-livre normal. Ao invés disso, ele começou a treinar com oponentes diferentes.

Patrocinado por seu governo, Zangief viajou para a Sibéria, onde ele lutava contra os gigantescos ursos siberianos. Isto fez dele um lutador ainda melhor, mas as garras e dentes afiados dos ursos deixaram nele horríveis cicatrizes. Porém, mesmo estas terríveis provações de homem contra fera nas planícies árticas não mais satisfaziam Zangief – depois de um tempo, nem mesmo os ursos eram páreo para ele.

Em busca de um desafio maior, Zangief foi enviado para um torneio Street Fighter. Ele esmagou todos os seus oponentes no torneio, mas reconheceu ter tido dificuldade.O sucesso de Zangief também não passou despercebido pelos seus treinadores russos e alguns políticos importantes do Oriente Médio que haviam secretamente assistido o torneio. Zangief tornou-se um dos principais competidores do circuito de lutas Street Fighter, lutando para provar a superioridade de seu estilo e de seu país.

Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): o recente colapso da União Soviética desiludiu Zangief um pouco, mas ele julga que seu dever é agora mais importante do que nunca. Ele quer levantar a moral de seu povo, mostrando que a Rússia ainda é uma potência respeitável, capaz de produzir o homem mais forte do mundo.

Zangief também ouve falar da Shadaloo, um cartel criminoso que tem destruído muitas famílisas russas. Como um autêntico herói russo, Zangief não pode permitir isso!

Crônica em Street Fighter 2 (~1992): um novo torneio e a constante sombra da Shadaloo mantém Zangief lutando para provar a superioridade da Rússia para o mundo e orgulhar seu amigo ex-presidente.

Crônica em Street Fighter 4 (~1994): Zangief reforça seu compromisso de mostrar a força do wrestling russo ao mundo uma vez que os lutadores de luta-livre profissional tem caído na descrença popular em virtude das artes marciais mais tradicionais.

Crônica em Street Fighter 5 (~1996): Zangief entra em uma jornada junto de suas amigas Laura Matsuda e Rainbow Mika para provar ao mundo a superioridade dos lutadores que possuem o verdadeiro Muscle Spirit! O quê, a Shadaloo ainda está de pé?

Interpretando Zangief: você é o mais forte e todos deveriam saber disso. Você esmaga qualquer um tolo o bastante para entrar na arena com você. Você não tolera chorões, mas rapidamente fará amizade com qualquer um que alcance os seus padrões de rudez e integridade. Seu humor é um pouco áspero, especialmente após uma dose excessiva de vodka, mas suas intenções são sempre boas.

Aparência: ele veste calção e botas de luta-livre. Cicatrizes resultantes de seu treinamento com os ursos cobrem seu amplo corpo. Em torneios de wrestling ele costuma usar uma roupa espalhafatosa vermelha com um Z estiloso no peito, ou ao menos com uma grande capa vermelha, cor da mãe Rússia!

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Zangief como NPC

Independente da crônica, Zangief está sempre em sua jornada para mostrar a força da sua mãe Rússia, é influente no governo russo, e tem um senso de honra e justiça muito forte, estando sempre apto a combater o mal e quebrar algumas espinhas de bandidos com seus apresamentos.

Um showman, costuma ser visto participando de torneios de wrestling ao redor do mundo e jamais recusa um bom combate, o que facilmente permite encaixá-lo em qualquer tipo de crônica.

Zangief não possui um nome completo canônico, mas ele foi inspirado no lutador soviético Victor Dzantemirovich Zangiev.

Zangief como Sensei

Até onde se sabe Zangief tem apenas um discípulo, na verdade discípula, a wrestler japonesa Rainbow Mika, cuja tutoria iniciou-se anos atrás (na série Alpha) e que tem rendido boas lutas em time entre os dois. Ainda assim, Zangief é sempre muito solícito em ensinar jovens e promissores lutadores que queiram construir uma base muscular sólida e boas habilidades como wrestler. Ele fala de maneira grandiosa e canastrona sobre o Espírito Muscular, um misto de coragem + força que todo guerreiro deve ter para se tornar um campeão.

* Fontes: a planilha de SF2 e a história original são do Livro Básico de SF RPG, enquanto que as demais planilhas e história mais completa são de autoria de Fernando Jr, da SF RPG Brasil com base no The Street Fighter Plot Canon Guide e acontecimentos in-game dos jogos em que Zangief aparece. Apenas foi adicionada a manobra Banishing Flat à sua planilha original, pois a White Wolf se esqueceu desse movimento.

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Guerreiros Mundiais


Sensei

Balrog

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Altura: 1.98m
Peso: 102kg
País: EUA
Nascimento: 04/09/1968 (28 anos em SF5)

Balrog cresceu nas ruas do Harlem. Ele sabia que as duas únicas maneira de sair do Harlem eram dar muita sorte ou lutar até conseguir sair. Escolheu a segunda opção. Todo dia, após a escola, ele ia a aulas de Boxe na academia local. Não levou muito tempo para que os treinadores vissem seu potencial. Balrog tinha tudo o que era necessário para se tornar um campeão, e eles iriam cuidar para que ele chegasse lá.

As competições eram fáceis demais. Balrog dominava seus adversários do início ao fim das lutas. Quando não estava lutando, estava treinando. Ele sabia que títulos mundiais não crescem nas árvores, e queria estar pronto para quando surgisse a chance de entrar nas lutas com grandes prêmios em dinheiro, Em pouco tempo Balrog estava fora das ligas amadoras, lutando por prêmios maiores. Ele provou ser o mais novo astro do boxe e rapidamente  escalou as posições das associações do Boxe profissional.

Finalmente, Balrog recebeu uma luta pelo título mundial – sua grande chance de provar para todos que era o melhor do mundo. Ele entrou no ringue como um tigre enjaulado. Impressionou todo mundo com seu jogo de pés no estilo de Ali e seus ganchos a Joe Lewis. O campeão não sabia o que fazer com este garoto que parecia ter uma reserva inesgotável de energia e um direto de direita que parecia um trem expresso.

No quinto round Balrog tinha o campeão nas cordas, mas ele queria o nocaute. Sua chance só chegou no sexto round. Ele saiu do seu canto e partiu pra cima do campeão com tudo que tinha no seu arsenal. Pegou-o com um esquerdo de surpresa, atordoando-o. Balrog sabia o que fazer em seguida. Recuou por inteiros cinco segundos e então desferiu o maior gancho de direita da história do boxe. O soco reverberou por sobre a aclamação da multidão. Antes do campeão atingir a lona, Balrog sabia que verdadeiramente era o maior de todos.

No início, ser o campeão não afetou Balrog. Ele treinava regularmente, mantinha a mesma equipe que o tinha levado até onde estava. Continuou a lutar e até fez alguma publicidade para ganhar um dinheiro extra. Então deu seu primeiro passo em falso.

Uma grande organização de lutas se aproximou com promessas de alargar os horizontes de sua carreira; tudo o que precisava fazer era demitir sua antiga equipe. Isto não foi problema. A organização então disse que Balrog podia treinar menos e ter mais tempo livre, o que ele adorou. Seu novo apoio marcava apenas lutas que Balrog podia vencer, e dava grandes festas após cada luta.

Uma dessas lutas pelo título foi com um desconhecido. Balrog sabia que este cara cairia diante de suas atordoantes manobras e combos, da mesma forma que todos os outros tinham caído. Ele treinou apena uma vez naquela semana – por uma hora.

Na noite da luta, a mente de Balrog já estava na festa pós-luta. Ele não estava preparado para o que encontrou. O garoto era bom. Balrog mal conseguia ficar de pé, imagine lutar, após o terceiro round. Foi quando os novo patrocinadores de Balrog entraram em ação para proteger o seu valioso investimento. Esfregaram nas luva de Balrog uma droga. No quarto round, Balrog acertou um soco fraco e o seu oponente caiu no chão desmaiado. Todos pensaram que Balrog tinha contra-atacado com um soco fulminante – até que o juiz também desmaiou, quando tocou as luvas de Balrog para levantar a mão do campeão em vitória. Então a controvérsia começou.

No fim, Balrog foi expulso do boxe profissional. Seus grandes patrocinadores desapareceram, assim como seus grandes contratos publicitários. Balrog viu seus estilo de vida rico e despreocupado subitamente desaparecer. Foi quando M. Bison apareceu. Bison estava tendo problemas para usurpar os impérios do crime em Las Vegas, então contratou Balrog como seu persuasor. Balrog agora emprega seus músculos a serviço de Bison, fazendo com que o submundo de Las Vegas “permaneça receptivo às propostas de negócios de Bison”.

Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): Através de Bison, Balrog encontrou uma nova maneira de recuperar seus antigos fãs – através do circuito Street Fighter. Balrog abriu rápida e violentamente seu caminho até o topo da Shadaloo e do circuito, provando que o bom e velho Boxe peso-pesado é mais do que páreo para as coloridas artes marciais. Balrog conhece Birdie e juntos tem a chance de trair Bison com algo chamado Psycho Drive. Se ao menos eles pudessem entender do que se trata…

Crônica em Street Fighter 2 (~1992): Balrog está finalmente conseguindo ganhar fama e dinheiro novamente e entra no novo torneio mundial promovido por Bison para finalmente ficar rico a serviço do ditador.

Crônica em Street Fighter 4 (~1994): com a morte do ditador e a saída de Sagat da equipe, Balrog se torna o líder da Shadaloo por um curto período de tempo, o bastante para fazê-la afundar e ser sobrepujada pela SIN, outrora apenas uma divisão de armas da organização criminosa. Entretanto ele continua a última missão que Bison lhe deu, de monitorar os progressos dos seus projetos genéticos, principalmente Seth, aguardando pelo dia em que seu chefe voltar do mundo dos mortos mais uma vez. Certo dia, uma limusine preta vem buscá-lo, e Balrog sabe que seu chefe está de volta e que juntos quebrarão algumas cabeças novamente!

Crônica em Street Fighter 5 (~1996): Ele e Ed, o garoto encontrado nas ruínas da base da SIN, têm trabalhando às escondidas para levantar alguma grana pesada, agindo como agentes duplos para os Illuminati. No entanto, depois que as “chaves” do painel das blackmoons foram roubadas, coube a Balrog ajudar na missão de resgatá-las o que tem o levado a diversos lugares do mundo enfrentar outros Guerreiros Mundiais de posse das mesmas.

Interpretando Balrog: basicamente, você não é muito brilhante. Você está atrás do dinheiro, fama, poder e garotas bonitas. Você quer ser visto como sendo bem sucedido e não vai tolerar ser desrespeitado por quem quer que seja, especialmente em público. Você fará qualquer coisa para permanecer na sua vida d eluxo – qualquer coisa.

Aparência: Balrog é um enorme afro-americano. Apesar de não ser muito alto, seus músculos quase explodem sob a camiseta. Ele ainda usa o antigo calção, botas de boxe e camisa da academia. Em uma luta, usa suas velhas luvas da sorte e tem sido visto com seu roupão de lutador e capuz.

Lema: Meus punhos tem o seu sangue neles!

* Fonte: a planilha de Balrog corresponde à versão original americana, pois a brasileira é cheia de erros (Soco 6 ao invés de 7, por exemplo). Sua história completa e planilhas nas demais sagas são de autoria de Fernando Jr da SFRPG Brasil com base em acontecimentos in-game nos jogos em que ele aparece e no The Street Fighter Plot Canon Guide.

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Balrog como NPC

Balrog é um cupincha de Bison, pronto falei! Ele é tido como o mais fraco e manipulável dentre os generais do ditador, o que não o torna menos perigoso, é claro, mas o que mais se mete em confusões contra os grupos de Street Fighters que querem derrubar a Shadaloo.

Balrog também tem um lado traidor que já foi explorado no passado por inimigos da Shadaloo. No fundo ele quer se dar bem à qualquer custo, e no momento o que lhe parece mais vantajoso é o dinheiro e o estilo de vida que Bison lhe proporciona, mas amanhã quem sabe?

Balrog como Sensei

No RPG de Street Fighter é dito que Balrog possui um discípulo, Samson Jr, um aspirante a boxeador em Vegas, enquanto que no game SF5 ele ensinou Boxe para Ed. O próprio Balrog nunca teve um mestre de verdade, tendo galgado os títulos como boxeador profissional devido à sua extrema força, ainda assim tendo perdido a licença para lutar devido à sua extrema brutalidade, dois lados da mesma moeda.

Assim, me parece que Balrog como professor de Boxe seria algo como alguém que lhe ensina como dar socos lhe soqueando, entende? O Narrador tem a palavra final sobre a relação Balrog-discípulo e até mesmo se isso impactaria a relação do discípulo com a Shadaloo, que talvez nem saiba da sua existência.

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Guerreiros Mundiais


Sensei

Dhalsim

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Altura: 1.76m
Peso: 48kg
País: Índia
Nascimento: 22/11/1952 (56 anos em SF6)

Dhalsim nasceu em uma família de camponeses indianos. Quando era criança, seus pais foram mortos em um atentado a bomba atribuído a terroristas islâmicos do Paquistão. Sozinho nas ruas de Bombaim, o pequeno órfão aprendeu a se acostumar com a fome e a pobreza. Ele foi salvo da morte por inanição por um sacerdote budista em viagem.

Sob os cuidados do clérigo, a saúde de Dhalsim foi restaurada e ele viajou com o sacerdote até um templo isolado nas montanhas do Tibete. Lá, Dhalsim se tornou um homem, aprendendo tudo o que aos monges tinham para ensinar sobre meditação, yoga e filosofia budista. Dhalsim se tornou um monge habilidoso, dominando a yoga e os impressionantes feitos e mentais que ela tornava possível.

Eventualmente, a vida no templo se tornou restritiva demais e Dhalsim partiu para ver o mundo. Ele viajou durante anos pela Índia, até que o destino o levou à cidade de Calcutá, onde ele encontrou uma seita budista secreta cujos membros praticavam a antiga arte de combate do Kabaddi.

Apesar de abominar a violência, Dhalsim reconheceu nos monges Kabaddi uma iluminação espiritual que ele nunca havia encontrado antes. Dhalsim permaneceu com os monges e aprendeu os segredos do Kabaddi.

Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): Dhalsim treinou diariamente durante uma década até aprender tudo que os monges de Calcutá tinham a ensinar. Mesmo então, ele ainda não estava satisfeito com sua elevação física e mental. Dhalsim buscava a perfeição através da prática da yoga e do Kabaddi, mas um dia percebeu que não poderia praticar suas técnicas de Kabaddi com qualquer um. Ele poderia ferir seriamente uma pessoa normal. Entretanto suas habilidades de combate vieram a calhar quando uma epidemia ameaçava matar muitos habitantes de seu vilarejo se não fosse providenciado remédios rapidamente. Dhalsim agora viaja pelo circuito para juntar dinheiro e comprar os remédios que podem salvar seus amigos.

Em suas viagens conheceu Rose e viararam amigos, bem como conheceu Killer Bee e ajudou-a a se livrar do controle mental de Bison. Enquanto treinava, Dhalsim conheceu e se casou com sua esposa Sally em Calcutá. Embora seu espírito elevado esteja acima dos desejos terrenos, ele ama profundamente sua esposa. O casamento deles foi abençoado com um filho, Datta, que nasce no fim dessa época.

Crônica em Street Fighter 2 (~1992): sua impressionante capacidade de estender seus membros e bafejar bolas de fogo rapidamente tornaram Dhalsim o surpreendente vencedor de vários torneios. Os comentários sobre o monge budista guerreiro se espalharam e logo Dhalsim era convidado para torneios secretos por todo o mundo. Ele prosseguiu em sua carreira de Street Fighter, eventualmente atingindo o status de Guerreiro Mundial. Este constante aprimoramento de suas habilidades de Kabaddi elevaram ainda mais Dhalsim, levando-o a desenvolver sua sobrenatural capacidade de teleporte. Dhalsim está continuamente procurando oponentes ainda mais desafiadores.

Com o dinheiro que recebe como Street Fighter, Dhalsim ergueu seu próprio templo em Nova Déli, completo com sua própria estátua do Buda e uma manada de elefantes sagrados. Ele também entrou no torneio mundial promovido por Bison para juntar mais dinheiro e comprar alimentos para o vilarejo que passava dificuldades nesta época.

Crônica em Street Fighter 4 (~1994): tudo estava em paz na vila de Dhalsim quando o rio pára de abastecer a aldeia com água limpa. Investigando, descobrem que o rio foi represado pela SIN, uma indústria de armamentos bélicos que estava construindo uma nova base na região, que inclusive sediaria um novo torneio mundial Street Fighter. Como representante de seu povo e da própria Índia, Dhalsim entra no torneio para acabar de uma vez por todas com esses abusos cometidos por estas grandes organizações.

Crônica em Street Fighter 5 (~1996): Dhalsim ocupa os seus dias em ensinar Yoga ao seu filho e à polícia local, para que consigam cumprir o seu dever ainda mais eficientemente e alcancem sua iluminação pessoal. Nesta época ele recebe uma misteriosa visita de Oro, o eremita mestre do Semjutsu, uma antiga arte marcial milenar, ainda mais antiga e misteriosa que o Kabaddi. O que acontecerá em seguida? Ainda é cedo para dizer…

Interpretando Dhalsim: você permanece calmo e sereno o tempo todo. Quando luta, você entra em um estado de meditação constante para se concentrar no oponente. Você raramente fala, mas quando o faz suas palavras contém pérolas de sabedoria envoltas em enigmas.

Aparência: Dhalsim é um homem alto e magérrimo. Sua cor da pele pode variar do cinza ao marron e ao negro ébano, de acordo com sua vontade. Ele pinta faixas na sua cabeça raspada e usa um colar de crânios de crianças que morreram de fome em sua aldeia, para lembrá-lo da responsabilidade que carrega consigo. Na época de Street Fighter 5 ele usa um turbante e uma longa barba branca também.

Lema: Medite em sua derrota. Algum dia nossos caminhos se cruzarão novamente.

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Dhalsim como NPC

Dhalsim abomina a violência e somente a usa como último recurso. Ele pratica suas artes marciais para alcançar a iluminação e não por algum fim mesquinho. Sendo assim, o Narrador deve ter um bom motivo para inclui-lo em suas crônicas de Street Fighter, geralmente algum motivo associado com a segurança de seu povo, o qual ele é o líder espiritual e político.

Dhalsim como Sensei

Dhalsim é um dos maiores mestres vivos do Yoga e do Kabaddi. Suas habilidades paranormais são impressionantes e mais impressionante ainda é a sua paciência com seus alunos. Dhalsim é um mestre difícil de acompanhar, seja por seus longos jejuns, seus exercicios físicos extenuantes, suas longas meditações ou sua fala incompreensível.

Em geral Dhalsim não se aborrece por nada e não se importa de ter estudantes ao seu redor, exceto pelo fato de não gostar de pessoas violentas, a quem ele chama de ‘feras’. Dhalsim compartilha tudo o que sabe com a maior humildade e exige em troca que o discípulo tenha a mesma compaixão de usar seus poderes para o bem.

* Fontes: a planilha de SF2 e a história original de Dhalsim são do Livro Básico de SF RPG. As demais planilhas e modificações são adaptações de Fernando Jr, da SF RPG Brasil e sua história mais completa é fruto do The Street Fighter Plot Canon Guide e de acontecimentos in-game em todos os jogos da série em que ele participa.Guerreiros Mundiais
Sensei

Thunder Hawk

T. Hawk


Altura: 2.30m
Peso: 162kg
País: México
Nascimento: 21/07/1959 (36 anos em SF4)

O garoto que viria a ser conhecido como Thunder Hawk (Gavião Trovejante) nasceu em uma reserva Nativo Americana no estado do Novo México, chamada Thunderfoot (Pétrovão), filho do grande Arroyo Hawk. T. Hawk logo cresceu, se tornou um homem e continuou a crescer! Aos 18 anos já tinha 2,20m de altura e estava desenvolvendo a sua musculatura.

T. Hawk se tornou conhecido entre seu povo como um excepcional atleta e um jovem de grande nobreza de espírito. Ele também ficou conhecido entre os sábios e xamãs de sua tribo como um guerreiro com muitos desafios em seu destino. Certamente os espíritos tinham enviado tamanho guerreiro com um propósito em mente.

Ele imediatamente começou a treinar as antigas técnicas de luta de seu povo, aperfeiçoando novas técnicas de Luta-Livre Nativo Americana e aprendendo como usar seu gran detamanho, velocidade e força para superar uma dúzia de oponentes de cada vez.

Finalmente, T. Hawk foi para o deserto mexicano. Aqui, seguindo os conselhos de um xamã, ele ficou em jejum durante o dia sob o sol escaldante. Durante seu jejum, T. Hawk teve visões do grande pássaro que se tornaria sua alcunha e totem pessoal. Visões mostraram a T. Hawk como usar o poder de seu corpo para se erguer no ar e mergulhar como um verdadeiro gavião. Estas visões permitiram que T. Hawk adicionasse várias manobras especiais a seu arsenal de técnicas.

Enquanto esteve fora em treinamento, a vila de T. Hawk foi atacada e Arroyo Hawk morreu defendendo-a. Isso criou em T. Hawk um incrível senso de justiça, e a pena que ele carrega em sua cabeça é uma lembrança de seu pai e da responsabilidade que deve assumir como líder da tribo.

Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): misteriosos desaparecimentos na aldeia de T. Hawk fizeram com que ele deixasse a tribo para investigar mundo afora o que poderia estar acontecendo. Primeiro Little Eagle e agora sua amada Julia, filha do pesquisador alemão que vive com eles na aldeia. T. Hawk não irá retornar até que encontre os culpados e as cativas.

Crônica em Street Fighter 2 (~1992): T. Hawk encontrou e resgatou Little Eagle (a Doll Noembelu) e descobriu que Julia (a Doll Juli) está sob mesmo domínio mental da organização Shadaloo, mas não a encontrou ainda. Ao mesmo tempo, uma grande empresa de mineração conseguiu subornar e intimidar todos em seu caminho através de leis federais e estaduais, para conseguir direitos exclusivos de mineração nas terras da reserva. Antes que o povo de T. Hawk percebesse o que estava acontecendo, as tropas da guarda nacional dos EUA os escoltava para fora das suas terras. A companhia de mineração ergueu um conjunto habitacional para os índios, mas a maior parte do povo Thunderfoot decidiu lutar ou fugir para o México.

T. Hawk decidiu ficar e lutar, descobrindo que novamente a Shadaloo estava por trás disso e que a companhia era apenas uma fachada. Os “mineiros” pareciam estar muito mais interessados em procurar por um certo local do que em mineirar. T. Hawk jurou vingança contra a Shadaloo e entrou para o circuito Street Fighter para conseguir se aproximar de Bison e por um fim em sua tirania.

Crônica em Street Fighter 4 (~1994): T. Hawk não conseguiu derrotar Bison, mas soube que ele havia sido assassinado por outro lutador na final do torneio. Porém, quando T. Hawk voltou para suas terras elas estavam completamente destruídas. Trazer seu povo de volta e reconstruir a aldeia não foi tarefa fácil, mas ele o fez, e quando as coisas já estavam encaminhadas, T. Hawk mais uma vez retomou sua jornada de encontrar Julia.

A organização SIN parece ter ligações com a Shadaloo, e seu próximo torneio mundial pode lhe trazer pistas do paradeiro de sua amada. T. Hawk acaba encontrando em sua jornada seu amigo de infância El Fuerte e a misteriosa Rose, que lhe dá pistas do paradeiro de Julia. Quando voltar desta perigosa missão, Hawk estará pronto para assumir o posto de líder da tribo.

Interpretando T. Hawk: apesar das dificuldades que enfrentou, você é ainda um homem de bom coração. Respeita a natureza e os costumes ancestrais. O que você mais quer na vida é recuperar a terra natal dos seus ancestrais e as pessoas que foram capturadas pela Shadaloo. Você lutará ferozmente para atingir este objetivo.

Aparência: T. Hawk é um enorme nativo americano, ainda mais alto do que o poderoso Zangief. Ele se veste com uma jaqueta rasgada de brim, jeans e mocassins. Também usa uma faixa de cabeça e penas, símbolos da tradição guerreira de seu povo.

T. Hawk como NPC

Como chefe, T. Hawk apenas deixa sua tribo em casos de extrema necessidade, então não é alguém fácil de encontrar viajando por aí, a não ser que os heróis estejam passando pelo México. Hawk foge ao estereótipo de grande e burro, ele é inteligente, justo e muito espiritualizado, lembrando uma mistura de Zangief com Dhalsim. Ele não se importa de ajudar os outros, principalmente se puder fazer algo contra a Shadaloo, grande causadora dos males do seu povo, mas jamais deixará a raiva guiar seus atos, pois é isso que os espíritos malignos desejam.

*Fontes: a planilha de T. Hawk em SF2 corresponde a versão original americana, pois a brasileira contém erros (principalmente nos Antecedentes). As demais planilhas e sua história completa são adaptações de Fernando Jr baseado no The Street Fighter Plot Canon Guide e acontecimentos in-game nos jogos da saga em que ele aparece.

Guerreiros Mundiais

Decapre



País: Russia
Altura: 1.64m
Peso: 46 kg
Nascimento: 18/12/1974 (22 anos em SF5)

Decapre (uma corruptela de “Dezembro” em russo) é membro da Tropa de Guarda-Costas de Bison (mais conhecida como Dolls), talvez a mais aterrorizante de todas elas, que geralmente assemelham-se a jovens e belas garotas, e também a mais mortal, devido ao uso de armas. Após uma lavagem cerebral mal feita, visando que não tivesse emoções, Decapre torna-se extremamente instável em ambientes de extrema tensão, como combates acirrados ou perto de sua inimiga mortal, Cammy.

Decapre e Cammy são clones idênticos, exceto pelo fato de que Decapre tem parte do seu rosto desfigurado por uma queimadura, motivo pelo qual usa sua máscara negra (que pode ser trocada dependendo da missão). Talvez pelo fato de Cammy ter sido a favorita de Bison no passado, ou talvez apenas por inveja da beleza de Cammy, Decapre não perde uma oportunidade de tentar lhe fazer mal, mesmo que isso tire o rumo da sua missão.

Decapre não possui memórias, apenas flashes de estar mergulhada em tubos cheios de líquido verde. Tem memórias com Cammy, quando ambas ainda eram crianças e de como esta lhe traiu sua confiança. Inicialmente uma garota sequestrada para experimentos, os implantes de DNA de Cammy alteraram sua genética de maneira que seu cérebro nunca se desenvolveu completamente, estando em estágio infantil, e depende exclusivamente de tecnologia da Shadaloo para manter-se viva.

Crônica em Street Fighter 4 (~1994): Seth está atrás de todas as Dolls para usá-las em seus experimentos malignos, limpando novamente seus cérebros e reprogramando-os para serem leais à S.I.N. Decapre não é exceção e apesar de odiar Cammy, ao que parece a ex-Doll britânica quer proteger suas “irmãs” deste destino.

Crônica em Street Fighter 5 (~1996): A russa parece cada vez mais instável psicologicamente e no que tange seu Psycho Power também, o que pode gerar um desenrolar inesperado dos fatos, principalmente quando Juri decide ajudar Cammy a salvá-la do controle de Bison.

Decapre e März são enviadas para infiltrar a Mansão Kanzuki, onde são confrontadas por Cammy e Karin. Ambas conseguem derrotá-las, mas Decapre fere sua cabeça ao escapar, antes que Cammy tentasse ajudá-la. Mais tarde, ela confronta Ken, Chun-Li, Laura, Sean e Cammy, quando seus Psycho Powers atingem um nível incontrolável. Ciente de que Decapre está sendo controlada, Cammy opta por enfrentá-la e sai vitoriosa; depois, a polícia chega para prendê-la. Cammy percebe nos olhos de Decapre que ela havia sido arrancada da Shadaloo e ouve sua voz chamando-a de irmã (o mesmo flashback mostrado em seu prólogo de Ultra Street Fighter IV). Cammy derruba os policiais, deixando-os chocados, enquanto Juri atropela um deles com sua motocicleta e chuta a máscara de Decapre, revelando seu rosto marcado por cicatrizes a todos, enquanto Cammy decide levá-la junto com Juri enquanto fogem.

Na Union Station, Decapre logo desperta e vê Cammy, enquanto ainda sente dor na cabeça. Devido ao seu ódio extremo por ela, tenta matá-la em meio a uma briga corpo a corpo. Ela libera uma de suas adagas infundidas para matar Cammy, até que esta é forçada a derrubá-la antes de ser atacada por Vega, que a derrota, até Juri intervir e derrotá-lo, forçando-o a recuar. A última aparição de Decapre é salvando Cammy de um ataque de Vega com suas adagas infundidas, enquanto Juri as protege. Ambas também enfrentam as outras Dolls que estavam sendo controladas por F.A.N.G com seus Psycho Powers. No entanto, quando o dispositivo é destruído por Rashid, após ele aplicar um golpe envenenado nas costas de F.A.N.G, ambas ficam aliviadas ao ver que as Dolls voltaram ao normal, enquanto continuam a enfrentar outros soldados da Shadaloo.

Aparência: Decapre é uma jovem de estatura mediana e magra, mas com músculos bem definidos, assim como Cammy. Possui um longo cabelo loiro, mais claro que o de Cammy, preso em duas tranças assim como sua rival. Na verdade para quem não há conhece pode facilmente confundi-la com Cammy, vestindo uma máscara, obviamente. Sem a máscara mostra um rosto onde a metade esquerda parece ter sido queimada a fogo e seu olhar alterna entre o vago e inocente ao assassino. Está sempre vestida com seu uniforme de combate das Dolls, incluindo uma máscara negra que pode ou não mostrar sua boca e uma adaga retrátil em um de seus punhos.

Interpretando Decapre: você é um soldado sem memória. Vive para obedecer as ordens de seu chefe Bison e não tem qualquer remorso pelo que faz, incluindo assassinatos de pessoas que sequer ouviu falar ou se importa. Às vezes durante o calor dos combates, flashbacks de suas escassas memórias lhe atormentam e você perde o controle. Isso também costuma lhe acontecer sempre que está na presença de Cammy, e ao que parece o único jeito de fazer parar é matando Cammy! Recentemente tem estado mais instável do que de costume e tendo rompantes de poder.

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Adaga psíquica de Decapre

Decapre usa uma adaga retrátil em cada punho (semelhante a um katar) carregado de Psycho Power . O que a permite escolher e alternar a seu bel prazer entre socos armados e desarmados e ainda jogar sua carta de Psychokinetic Channeling junto de seus ataques armados (veja a manobra para mais detalhes), desde que tenha Chi para isso.

Modificadores: +1 Velocidade, +1Dano, +0 Movimento

Os modificadores são adicionados à velocidade e dano das suas Manobras Básicas com Armas (que substituem seus três Socos) e quando não estiver com seu Psychokinetic Channeling ativado, Decapre pode usar seu Apresamento básico com a adaga também, pois ela não lhe restringe os movimentos.

Para saber mais sobre o uso de adagas em combate, recomendamos a leitura do post Lutando com Facas.

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Decapre como NPC

Decapre é um soldado de Bison, abaixo de seus generais mas acima de seus capangas. É enviada sozinha (mais comumente) ou com outras Dolls ou capangas para cumprir missões de assassinato e eliminar oponentes de Bison. Não é de interagir com ninguém, apenas sua missão importa, embora suas fraquezas psicológicas possam ser exploradas pelos jogadores para desestabilizá-la. Caso os personagens se tornem ameaça, Bison poderia enviar Decapre para assassiná-los, ou ainda caso os personagens se tornem amigos de Cammy, podem se tornar alvo da mesma.

Apesar de existir desde a fase Alpha de Street Fighter, apenas em Street Fighter 4 que assume um papel de importância na organização, quando Seth está interessado em sequestrar as Dolls para uso próprio e retorna novamente em SF5, novamente atrás de Cammy.

* Fontes: a história de Decapre foi construída com base no The Street Fighter Plot Canon Guide e acontecimentos in-game em Ultra Street Fighter 4 e Street Fighter 5 (onde ela aparece como NPC). A planilha de Decapre bem como suas manobras foram extraídas do suplemento Tempos de Glória da Shotokan RPG.

Guerreiros Mundiais

Edmond Honda

E. Honda




Altura: 1.85m
Peso: 137kg
País: Japão
Nascimento: 03/11/1960 (48 anos em SF6)

Edmond Honda nasceu e foi criado em Osaka, Japão. Ele começou bem cedo a treinar para ser um sumotori. Horas de treino diário aumentaram a resistência do seu corpo e mente. Honda aprendeu as virtudes e disciplina mentais ainda bem novo. Ele entrou nas competições sumotori quando estava velho o bastante – mas, como amadureceu mais tarde que a maioria dos garotos de sua idade, ele perdeu muitas das primeiras disputas para garotos maiores. Mas suas derrotas apenas alimentaram o fogo de sua determinação.

Conforme crescia, Honda aplicava a disciplina mental que havia aprendido em seu treinamento de sumô aos estudos. Ele se tornou um notável estudante e intelectual, concentrando seus estudos na filosofia xintoísta e poesia – objetivos pacíficos para contrabalançar o árduo treino de sumô. Quando seu corpo amadureceu e começou a se desenvolver sob o rigoroso regime de treinamento, Honda passou a vencer mais e mais lutas de sumô. Ele aplicou sua visão acadêmica ao próprio estilo do sumô, estudando os vários golpes e técnicas até dominá-los tão bem mental quanto fisicamente.

O treinamento de toda uma vida de Honda rendeu seus frutos quando ele venceu vários bashô (torneios) consecutivos. Satisfeito ao ter atingido seus objetivos como um lutador de sumô, Honda começou a escrever sobre o que tinha aprendido com o esporte. Ele também abriu sua própria escola de sumô para treinar jovens lutadores. Infelizmente, outros artistas marciais interpretaram alguns dos escritos e comentários de Honda como desafios. Estes mesquinhos lutadores desafiaram Honda para lutas “vale-tudo” para provar o seu “superior estilo de sumô”. Honda se sentiu obrigado pela honra a aceiter estes desafios, ou cairia em desgraça diante de seus estudantes e admiradores públicos. Ele entrou em vários torneios e derrotou todos os desafiantes.

Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): nesta época Honda, R. Mika e Zangief acabam unindo forças para derrubar algumas operações da Shadaloo que aparentemente estavam prejudicando o Japão e a Rússia.

Crônica em Street Fighter 2 (~1992): Honda começou a avaliar o estilo do sumô em relação a outras artes marciais. Ele se sentiu confiante para mostrar para o mundo que com pequenas modificações, o estilo do sumo não era apenas um esporte, mas também uma arte de luta superior. Honda entrou nas competições Street Fighter para provar seu ponto de vista. Ele avançou sem fraquejar através dos postos. Seu tamanho e habilidade deram a ele muitas vitórias impressionantes, e mesmo suas raras derrotas o inspiraram a adicionar outras técnicas ao seu estilo. Eventualmente ele avançou até o status de Guerreiro Mundial e tem mantido este posto por vários anos.

Crônica em Street Fighter 4 (~1994): Honda viaja pelo mundo novamente para mostrar a força do Sumô, desta vez objetivando que o mesmo se transforme em um esporte olímpico. Na sua jornada, encontra-se novamente com o amigo Zangief e juntos ajudam o mexicano El Fuerte a criar uma nova receita para campeões de artes marciais e revê seu velho amigo Hakan na Turquia com quem tem uma velha rixa.

Crônica em Street Fighter 5 (~1996): Ele tenta ensinar a alguns dos hóspedes (especificamente Laura , Rashid e Ryu ) em sua casa de banhos as boas maneiras após o banho. Como muitas hóspedes femininas visitam sua casa de banhos (principalmente Menat , Juri , R. Mika e Ibuki ), Honda decide transformá-la em um negócio ideal. Em 1996, E. Honda está em uma viagem gourmet com Hakan e está em busca de novos discípulos.

Crônica em Street Fighter 6 (2008): Em 2008, um lutador de sumô que buscava levar o esporte ao mundo, E. Honda, tinha as habilidades de um yokozuna, mas suas constantes viagens pelo mundo impediram sua promoção. Ele também era um chef experiente, conhecido por seu delicioso ensopado de chanko.

Enquanto E. Honda monitora a construção de seu novo restaurante, o Chanko House Edomon, em Metro City, ele descreve várias características e atrativos de seu novo negócio para o jogador: um palco de sumô onde os espectadores podem assistir a uma luta ao vivo, um lutador de sumô “genuíno” que usa a Cabeçada de Sumô para servir a comida e uma banheira de água termal com estátuas de tanuki estilizadas em homenagem ao próprio Honda. Honda então narra como teve dificuldade em encontrar um local adequado para seu restaurante, já que literalmente viajou o mundo todo para encontrar o melhor lugar para montar seu negócio.

Em um flashback, Honda chega ao parque de diversões Fête Foraine, na França . Ele fica tão impressionado com o local que inicialmente decidiu montar seu restaurante lá. Ao ouvir suas palavras, Manon aparece e diz a Honda que não acredita que o parque de diversões seja um bom lugar para montar seu negócio. Antes que Manon pudesse explicar melhor, no entanto, Honda desafia a judoca para uma luta, pois erroneamente acreditava que ela não entendia “o que torna o sumô tão bom”.

Após uma luta, Manon decidiu esclarecer o mal-entendido, explicando a Honda que a Fête Foraine é um parque de diversões itinerante e que seria transferido para outro lugar quando Honda construísse seu restaurante. Estupefato com a revelação, Honda expressou sua decepção, pois estava ficando sem ideias para o local. Manon então aconselhou o lutador de sumô de que o local não era importante, já que ser o que eles “queriam que o mundo visse” era o mais importante, assim como Manon é sempre modelo e judoca, independentemente de onde fosse.

De volta ao presente, Honda conclui que seu encontro com Manon é a razão pela qual ele decidiu escolher Metro City como o local final, pois ele queria que ela (e ele mesmo) fosse a “atração principal” da cidade e construiu “exatamente o tipo de restaurante que ele tinha em mente”.

Interpretando E. Honda: você acredita ser o homem mais forte do mundo e que o Sumô é a melhor arte marcial. Você é um professor severo, porém justo, tratando qualquer um com o respeito que merece. Você é rigidamente honrado e gosta das tradições dos sumotori e da filosofia xintoísta.

Aparência: E. Honda é enorme até mesmo para um lutador de Sumô, o que leva muitos oponentes a subestimar sua velocidade. Ele veste uma ligeira variação do tradicional mawashi sumô, mantém seu cabelo penteado de forma tradicional e pinta o rosto para combates em torneios.

Lema: Você não consegue fazer melhor do que isso?

Honda como NPC

Honda é um lutador extremamente honrado e se importa muito com seu esporte e com seu país. Já ajudou a derrubar uma base da Shadaloo no passado e não se importaria fazê-lo de novo. Possui amigos igualmente fortes como Hakan e Zangief, e viajaria o mundo para ajudá-los. Ele particularmente gosta de enfrentar estilos diferentes de luta, para provar a superioridade do Sumô, o que faz com que constantemente se inscreva nos mais variados torneios.

Honda como Sensei

Honda é um rígido professor de Sumô (Sensei 3) e embora não tenha o título de Yokozuna oficialmente (o mais alto grau do Sumô), sua habilidade é equivalente ou até superior ao de um. Devido a isso possui alunos interessados em aprender suas grandes técnicas com o “golpe dos cem tapas” ou a “cabeçada voadora”, suas marcas registradas. Honda apenas aceita os mais honrados e grandes estudantes que puder encontrar e não apenas foca-se no seu crescimento físico (ele mesmo orienta a nutrição de seus alunos) como espiritual, sendo um sensei que honra as tradições e ritos japoneses.

* Fontes: a história de Honda foi originalmente apresentada no Core Rulebook the Street Fighter: The storytelling Game e posteriormente adicionados itens do The Street Fighter Plot Canon Guide e de acontecimentos in-game nas séries SF Alpha e SF4. A planilha de Honda foi feita com base na oficial do livro da White Wolf que ilustrava seu estado em Street fighter 2, e teve uma pequena alteração na Destreza, para torná-lo mais lento que Ryu (todo mundo sabe que Honda é mais lento que Ryu, apenas o pessoal da White Wolf que não…).
E. Honda
Guerreiros Mundiais

Sensei

Karin Kanzuki

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Altura: 1.62m
Peso: 48kg
País: Japão
Nascimento: 15/09/1973 (23 anos em SF5)

Karin é a filha única de Nadeshiko e Daigen Juurou, um magnata muito importante e rico no Japão, membro de uma família extremamente rica e corporativista, tendo crescido com um grande senso de dever para com a honra de sua família. “Ser a vencedora de tudo” era seu lema. E até o dia em que enfrentou Sakura Kasugano pela primeira vez, ela tinha sido vitoriosa em tudo que já havia tentado na sua vida. A começar com sua primeira provação, aos 9 anos de idade.

Poucos sabem, mas todos os homens nascidos na família Kanzuki passam por uma provação quando atingem a idade de 9 anos: eles são deixados sozinhos nas florestas profundas que circundam o monte Fuji, no Japão. Lhes é dado uma pequena quantidade de comida e água e eles tem de sobreviver sozinhos na floresta ao mesmo tempo em que tem de encontrar um meio de escapar de lá. Somente se eles saírem da floresta com vida é que terão capacidade de levar adiante o império financeiro da família Kanzuki. Como o pai de Karin desejava muito um filho, ele resolveu tratar Karin do memso jeito que trataria um garoto, lhe impondo uma rígida disciplina marcial. Karin foi deixada a só nas florestas do monte Fuji aos 9 anos de idade, e enquanto seu pai, quando tinha sua idade, demorou duas semanas para sair da floresta, Karin levou 4 dias. Seu pai ficou muito orgulhoso.

Em outra ocasião, quando Karin tinha 14 anos, seu pai lhe fez outro teste de força. Ele soltou 50 touros selvagens nas ruas da cidade, e Karin deveria subjugar todos eles, e prendê-los. Inacreditavelmente Karin realizou a tarefa, enquanto que seu próprio pai na sua idade tinha conseguido conter apenas 49 touros.

Aos 16 anos, ela resolveu estudar em uma escola comum de gente comum para se deliciar com suas vidas simples e sem graça, mostrando pra eles sua superioridade. Seu mordomo, Shibazaki, está sempre com ela e lhe faz todas as vontades. Em paralelo às atividades acadêmicas, Karin continuou seus estudos em diversas artes marciais, como judô, kendô, aikidô, karatê, kopô, Muay Thai, Sanbo, Tae Kwon Do, Hakkyoku, Tai Chi Chuan, Shorinji Kempo, Luta-Livre amadora, entre outras, buscando ser a lutadora mais poderosa do mundo. Aos 16 anos ela já possuía 100 graduações de posto 8 nas suas artes marciais. A junção de todos seus conhecimentos marciais formaram a base do seu própio estilo que ela chama de Kanzukiryu Kakutoujutsu.

Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): quando conheceu Sakura, Karin estava invicta como a maior lutadora da escola e já tinha ganhado diversos campeonatos regionais. Ela desafiou Sakura por que ouviu rumores de que ela era a garota mais forte da escola. Karin não gostava desses comentários e desafiou-a em público. Após sua derrota, Karin treinou mais duro ainda e partiu pelo mundo atrás de Sakura para desafiá-la novamente. O fato de Sakura estar entre os atuais Guerreiros Mundiais só aumentou a determinação de Karin para vencê-la.

A família de Karin é ainda mais rica que a família de Ken Masters, tendo inclusive um satélite ao seu dispor que fica em órbita da Terra com o nome de Manjushage. Karin já o visitou diversas vezes para olhar o mundo lá de cima. Ninguém exceto a família de Karin e seu mordomo sabem, mas o satélite possui um canhão laser que pode ser acionado pelo mordomo de Karin se assim ela quiser. Ela espera usar ele no dia em que descobrir onde fica a base do império criminoso da Shadaloo. Ela não gosta da tal “Shadaloo” desde que descobriu que eles são uma pedra no sapato do império financeiro de sua família e não perderia uma oportunidade de confrontar seus líderes, sejam lá eles quem forem.

Crônica em Street Fighter 2 e 4 (1990 a 1994): Karin participou do circuito de maneira modesta, galgando seus postos mas não chegou a ser “convidada” ao torneio de Bison ou de Seth.

Crônica em Street Fighter 5 (~1996): Karin atualmente comanda os negócios bilionários da família e também é a patrocinadora da wrestler R. Mika. Tendo finalmente alcançado o posto de Guerreira Mundial, agora é um dos grandes nomes mundiais do street fighting. Mas Karin não contenta-se a ser uma das maiores empresárias do mundo e lutadora a nível mundial, ela sente-se responsável pela segurança da Terra, reunindo os maiores lutadores do mundo para ajudá-la na missão de derrotar a Shadaloo e impedir os planos malignos de Bison, não poupando recursos nesta tarefa.

Aparência: Karin é uma jovem muito bonita, com cabelos loiros e encaracolados na altura dos ombros. Suas medidas são 1,62m e 48Kg, o que faz com que aparente ser ainda mais jovem do que já, nunca deixando o rosto de 16 anos para trás. Apesar disso, Karin é somente um pouco mais fraca do que a média dos guerreiros mundiais, lhe dando muito trabalho quando lutam. Ela possui um jeito esnobe evidente.

Interpretando Karin: você é rica e mimada. Tem tudo que quer com o menor esforço possível, e nutre uma extrema rivalidade por Sakura Kasugano, sua maior rival, simplesmente por não conseguir equiparar suas capacidades de combate. Você adora se mostrar superior aos demais e geralmente é devido a sua formação rígida e guerreira. Vencer acima de tudo, esse é seu lema e o de sua família, e você o defenderá até a morte. No entanto, sente-se na responsabilidade de usar sua força e riqueza para proteger o mundo, não sendo uma egoísta de todo.

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Karin como NPC

Em Street Fighter Alpha, 2 e 4 ela é uma jovem obstinada em mostrar ao mundo que é uma vencedora e orgulhar sua família. Sua rivalidade com Sakura poderia ser estendida a algum outro personagem, principalmente algum que fosse jovem como ela e tão obstinado quanto. Entretanto, ter Karin como aliada poderia ser muito benéfico ao time, uma vez que é riquíssima. Inclusive com esse dinheiro todo não seria incomum se Karin não criasse seus próprios torneios para ter uma oportunidade de desafiar Sakura ou outro desafeto na luta principal…
Em Street Fighter 5 ela está fortemente empenhada em deter a Shadaloo, e pode ser uma forte aliada ao time dos jogadores.

Karin como Empresária

Em Street Fighter 5, Karin é uma empresária não apenas no mundo de negócios, mas do circuito Street Fighter também. Seu maior case de sucesso é a também recente guerreira mundial Mika Nanakawa, a Rainbow Mika! Certamente ela teria interesse em agenciar lutadores iniciantes mas com grande potencial.

* Fontes: história extraída do The Street Fighter Plot Canon Guide e partes do suplemento Tempos de Glória da Shotokan RPG, posteriormente modificada por Fernando Jr.

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Guerreiros Mundiais

Empresários

Chun Li Xiang

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Altura: 1.69m
Peso: segredo 🙂
País: China
Nascimento: 01/03/1968 (40 anos em SF6)

Nascida em uma cidadezinha chinesa, Chun Li Xiang (ou Chung em japonês, lê-se Zang) teve uma infância difícil. Sua mãe morreu doente quando ela nasceu. Seu pai, Dubal (Dorai em japonês), um detetive da polícia de Hong Kong, não podia tomar conta de Chun Li e trabalhar ao mesmo tempo. Então ela, ainda pequena, foi enviada para a escola interna de Wu Shu de mestre Gen, amigo da família de Chun Li. Chun Li cresceu absorvendo a acrobacia chinesa e aprendendo as formas marciais do Wu Shu, Tai Chi Chuan e Kung Fu desde os 5 anos de idade, ora aprendendo formas com seu pai (nas folgas), ora com mestre Gen.

Chun Li via seu pai apenas uma vez por semana, quando ele ia visitá-la na escola. Sempre esperava ansiosamente por cada visita do pai e passou a amá-lo profundamente, apesar das freqüentes separações. A cada semana, ela mostrava ao pai sua mais nova manobra acrobática e contava a ele tudo sobre seus estudos. Em um dia fatídico, o pai de Chun Li não apareceu no dia marcado. Ela esperou durante quase uma semana antes de pedir permissão para deixar a escola e viajar até a casa do pai. Como não recebeu permissão para viajar sozinha, ela fugiu da escola naquela noite.

Caminhou durante a noite sem lua até a cidade onde seu pai morava, apenas para descobrir a casa dele completamente vazia. Ela dormiu chorando na soleira da porta. De manhã, perguntou à polícia sobre o pai. Eles tristemente informaram que ele estava investigando um assassinato, e havia comentado sobre como estava perto de encontrar o assassino. Na manhã seguinte ele havia desaparecido, mas havia sinais de luta na casa. A polícia suspeitava que ele havia sido apanhado pelo assassino, provavelmente membro de uma organização secreta. Estavam procurando por ele, mas ainda não tinham qualquer pista. Pediram a Chun Li para que retornasse à escola; eles a informariam assim que soubessem de alguma coisa.

Chun Li foi repreendida quando voltou a escola, mas era uma pupila tão valiosa que seu professor permitiu a ela sair dois dias por mês para procurar pelo pai. Ela jurou que aprenderia os métodos de um investigador para poder encontrá-lo. Chun Li se tornou mulher sob a sombra do desaparecimento do pai. Ela é hoje uma investigadora particular profissional e tem trabalhado tanto com o governo chinês como com a Interpol. A grande perda também lhe deu a determinação para se aprimorar cada vez mais no Wu Shu, até que se tornou a campeã nacional do Wu Shu feminino na China.

Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): seu mestre Gen, que era muito amigo de seu pai, a ajudou a encontrar sua primeira pista sobre o desaparecimento do pai. Eles descobriram pistas sobre o que seu pai estava investigando: Shadaloo, uma organização maligna comandada por M. Bison. Seu pai teria sido sequestrado por um esquadrão denominado Dolls, pois teria descoberto demais. Ela jurou continuar sua busca, mesmo que tivesse que enfrentar o próprio M. Bison. Chun Li entrou no circuito de Street Fighter para encontrar outros que também sejam responsáveis pelo desaparecimento do pai. Ela não descansará até encontrar o pai.

Logo Chun Li descobre que existe corrupção dentro da polícia e que agir por conta como uma Street Fighter traria mais resultados. Ela junta-se aos oficiais GuileCharlie Nash, que também estavam perseguindo a organização para juntos derrubarem a Shadaloo.

Crônica em Street Fighter 2 (~1992): mesmo com as ações do trio que conseguiu destruir a base da Shadaloo, ao custo da vida de Nash, aparentemente Bison não morreu e voltou com tudo, organizando um torneio e enviando convites, descaradamente, para seus maiores inimigos. Chun Li sabe que viajar à Tailândia, na terra da Shadaloo, para lutar contra Bison e seus capangas é uma armadilha, mas é a melhor opção que tem de se aproximar o bastante para eliminar o ditador ela mesma e tirar a limpo o que ela teria dito à ela que seu pai já havia sido executado há muito tempo.

Crônica em Street Fighter 4 (~1994): Chun Li, Guile e Cammy estão investigando as operações da SIN e suas ligações nefastas com a Shadaloo, organização que eles colocaram abaixo com a morte de Bison no final do torneio de SF2, nas mãos de Akuma. Durante as investigações acabam conhecendo e se juntando à Abel, que tem seus motivos próprios para querer derrubar a SIN. Eles acabam descobrindo que a Shadaloo estava se reerguendo às sombras da SIN, e que a organização na verdade era uma subsidiária da mesma!

Com a iminência do próximo torneio mundial promovido pela famigerada empresa, os quatro entrarão com tudo para eliminar Seth e o que restou da organização de Bison. Chun Li aproveita a missão para ficar de olho em Yun e Yang, novos discípulos de Gen que entraram no circuito Street Fighter.

Crônica em Street Fighter 5 (~1996): Chun Li demorou a entender que sua vida não pode se resumir a perseguir os rastros de seu pai, desaparecido à muitos anos. Após ajudar a derrubar a SIN e capturar todos os dados da extinta Shadaloo, ajudando neste processo muitas pessoas, Chun Li entendeu que sua missão está muito além de uma missão de vingança e que ela definitivamente continuará como uma detetive para ajudar as pessoas e isso lhe desperta algo tão bom que decidiu adotar uma garotinha para ser sua filha, Li-Fen.

Recentemente ela se deparou com Birdie e descobriu que ele estava fugindo da Shadaloo, o que aparentemente mostra que a organização não foi completamente aniquilada ainda. Rumores indicam que o próprio Bison ainda estaria vivo, o que Chun Li não pode permitir que sua filha cresça em um mundo com a Shadaloo!

Interpretando Chun-Li: você é uma garota que precisou crescer cedo demais. Fará qualquer coisa para encontrar seu pai, mesmo que signifique entrar em um dos torneios de M. Bison. Você é agressiva e voluntariosa por natureza, mas uma boa companhia. Bom humor ou até mesmo uma boa vitória trarão à tona a garotinha que existe em você.

Aparência: Chun Li é uma linda jovem. Veste a roupa tradicional de uma acrobata chinesa e mantém seu longo cabelo preso em tranças. Ela usa dois imponentes braceletes com esporões nos pulsos, cada um pesando de 7 a 10kg, que ela usa para ajudá-la no seu equilíbrio durante seus chutes que desafiam a gravidade.

Lema: Eu sou a mulher mais forte do mundo!

Chun-Li como NPC

Chun Li é uma vingadora. Ele moverá céus e terras em busca de vingar a morte do seu pai. Ela odeia a Shadaloo mais que tudo na vida e ajudará qualquer um que tenha as mesmas intenções de derrubar tal organização. Chun Li é membro da Interpol desde muito jovem, e sempre tem motivos profissionais para se envolver em aventuras contra o terrorismo mundial.

Xiang não é um sobrenome canônico, foi introduzido no filme Street Fighter: A Batalha Final. Em algumas obras, Li é citado como sobrenome da lutadora.

Chun-Li e Armas de Fogo

Como toda policial, Chun Li possui treinamento no uso de Armas de Fogo, o que se reflete em sua técnica Pistola (a única arma que já foi visto ela portando em fontes oficiais e não-oficiais). No entanto, Chun-Li só usará esta técnica fora de combate e, ainda assim, em caso de extrema necessidade, como em tiroteios, por exemplo.

* Fontes: a planilha de Chun-Li em SF2 é a versão original americana, a brasileira está errada pois Chun Li possui Contatos 5 e não 4. As demais planilhas foram feitas com base na original e sua história é uma modificação da presente no Livro Básico, considerando o The Street Fighter Plot Canon Guide e acontecimentos in-game de todos os jogos da série em que ela aparece.

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Guerreiros Mundiais

Akuma (Gouki)

O lendário Akuma




Altura: 1,78kg
Peso: 80kg
País: Japão
Nascimento: 1945 (63 anos durante SF6)

Gouki é o irmão mais novo do grande sensei Gouken. Ambos eram discípulos de um grande mestre chamado Goutetsu, o qual lhes ensinava uma “arte marcial” chamada Ansatsuken, conhecida como a “Arte dos Punhos Assassinos”. Esta “arte marcial” é uma doutrina assassina utilizada por praticantes de outras artes marciais, incluindo nestas artes algumas técnicas secretas, como o mortal Shun Goku Satsu.

O lutador que utilizasse tal técnica seria capaz de eliminar seu oponente instantaneamente, porém corria o risco de acabar com a própria vida. Por esse motivo o Shun Goku Satsu havia sido proibido e selado por muitas gerações. Ambicioso, Gouki tinha em mente que seus ancestrais, os quais selaram a técnica mortal, eram tolos e que um verdadeiro mestre faria qualquer coisa para vencer um combate. Seu grande sonho era tornar-se o maior lutador da arte Ansatsuken de todos os tempos. Goutetsu o repreendia veemente pela suscetibilidade de Gouki ao Dark Hadou, lhe explicando que não era uma força controlável e que ela acabaria controlando-o se não a expurgasse de sua mente.

Gouki vivia para lutar, e em seus raros momentos de paz, ele gostava de conversar com a filha (ou seria sobrinha?) de Goutetsu, Sayaka. Normalmente estas ocasiões eram quando Gouki estava ferido demais para continuar treinando, e a filha de Goutetsu cuidava de seus ferimentos. Esta aproximação gerou uma curta relação entre os dois, uma vez que para Gouki, tudo o que importava era sua arte marcial e sua obsessão em ser o melhor. Desta forma, Gouki separou-se de seu irmão e seu mestre para treinar sozinho em uma ilha. Lá ele se dedicou ao treino árduo e aprendeu os segredos de uma fonte de força maligna chamada Satsui no Hadou (Intenção Assassina). Com o sucesso de seu treinamento e o domínio do poder Satsui no Hadou, o lutador perdeu todas as emoções, desenvolveu técnicas mortais e conseguiu poderes sobre-humanos – como a técnica do Ashura Senkuu; e o mais importante: conseguiu dominar a técnica Shun Goku Satsu.

Mais tarde, retornando à sua terra de origem, Akuma desafiou seu mestre Goutetsu a provar qual era o melhor estilo de luta (leia este conto). Durante o combate, viu a chance de usar a técnica proibida e matou seu mestre, de quem ele tirou o colar de contas que atualmente usa no pescoço. Neste dia Gouki ganhou o título que carrega até hoje: Akuma. Amaldiçoado por seu irmão que nada pôde fazer para deter a luta entre os dois, Akuma vai embora treinar e desafiar os maiores lutadores do mundo, para provar que é o mais forte, deixando para trás sua vida e sua alma em troca de poder.

Crônica em Street Fighter 1 (1987): Depois de muitas batalhas, que o tornaram a lenda que é hoje, Akuma começou a ouvir falar de um jovem, Ryu, que havia derrotado o grande campeão Sagat, utilizando energias semelhantes a do Dark Hadou, e consequentemente, semelhantes às suas. Ele voltou novamente ao dojô de Goutetsu, agora para enfrentar seu irmão. Ele desafiou-o a provar que seu estilo Ansatsuken era mais forte que a arte do Karatê Shotokan que Gouken ensinava aos seus alunos e mais uma vez utiliza a técnica proibida e assassina seu próprio irmão. Quando Ryu recebe a notícia, passa a odiar Akuma e intensifica seu treinamento com o intuito de derrotá-lo assim que encontrá-lo. Infelizmente, este ódio apenas o torna mais suscetível ao Dark Hadou e consequentemente, pouco a pouco, concretiza os planos de Akuma para ele…

Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): Akuma sonha com o dia que enfrentará Ryu, mas aguarda o rapaz se entregar ao Satsui no Hadou, para que seu verdadeiro poder venha à tona. Em seu caminho encontra Gen, com quem trava uma batalha até a morte, sendo que nenhum dos dois morre no combate, devido aos incríveis poderes assassinos de ambos se anularem.

Crônica em Street Fighter 2 (~1992): Akuma fica sabendo do torneio promovido por Bison e decide invadir o mesmo para lutar com o lutador mais forte que encontrar. Ao que tudo aparenta, Bison.

Crônica em Street Fighter 4 (~1994): após matar Bison, Akuma vai se encontrar novamente com Ryu, para fazê-lo ceder ao lado negro, mas surpreendentemente encontra Gouken vivo, que teria aprendido a limpar sua mente, evitando a morte na técnica assassina de seu irmão. Gouken quer selar o Satsui no Hadou de Ryu usando o Mu no Hadou (o mesmo dom que usou para sobreviver ao Shun Goku Satsu), mas Akuma não irá deixar, nem que para isso tenha de liberar todo o seu poder maligno, transformando-se em um Oni.

Crônica em Street Fighter 5 (~1996): Akuma continua vagando pelo mundo buscando oponentes valorosos para testar o seu punho demoníaco. Nessas viagens reencontra-se com Gen, que diz que ele jamais terá o poder supremo uma vez que renunciou à sua humanidade. Akuma também é perseguido pelo demônio Necalli que chega a tentar devorá-lo, mas é cuspido devido ao seu intenso poder negro ser indigesto para a entidade. Por fim, Akuma e Ryu batalham e mesmo Akuma vencendo, ao que parece o conflito final entre os dois lutadores ainda não foi desta vez.

Aparência:  Akuma caracteriza-se por ter cabelos vermelhos presos em um rabo-de-cavalo no topo da cabeça (assim como os antigos samurais), pele escura, olhos vermelhos, um rosto assustador, trajar sempre um gi de cor preta ou azul-escura e usar um colar de contas pretas (que ele adquiriu ao assassinar seu mestre Goutetsu). Nas costas de seu gi tem o ideograma japonês “Ten” escrito com sangue que significa Céu (representando a sua imortalidade e seu poder).

Recentemente ele tem sido visto com barba e cabelos longos, o deixando com uma juba ruiva demoníaca.

Interpretando Akuma: você é considerado “O Supremo Mestre dos Punhos” e sua ambição não é voltada para coisas materiais, pois somente deseja mostrar que é o lutador mais poderoso do mundo e irá matar qualquer um que se atrever a desafiá-lo. Você detesta oponentes fracos, além de não possuir emoções como pena, remorso ou medo. Você renunciou sua alma em troca de poder e não se arrepende disso. Atualmente está intrigado com o jovem Ryu e sua forma maligna, Evil Ryu, assim como você em sua idade, seria mera coincidência ou existe algo maior por trás dessa semelhança?

Lema: Agora, permaneça deitado!

Akuma como NPC

Akuma é um personagem muito, mas muito poderoso. Sabe o Tarrasque de D&D? É o Akuma em SF, na forma de Oni. Ele é tão poderoso que já derrotou seu mestre, seu irmão (mestre de Ryu e Ken), Bison e até um clone de Seth. Basicamente é isso que ele faz: fica sabendo de algum lutador extremamente forte, que possa lhe render uma boa luta, e o desafia, mas não para uma luta qualquer: para uma luta até a morte.

Seus código de honra como lutador só o faz lutar contra aqueles com quem quer testar sua própria força e a de seu openente, recusando-se a lutar contra oponentes mais fracos (considerando-os indignos). Ele só matará aqueles que forem tão fortes quanto ele próprio. Por ter matado seu irmão e mestre, Akuma está confinado em seu próprio código de guerreiro, não distiguindo amigo ou inimigo.

Assim, usar Akuma em suas crônicas exige muita cautela, pois pode representar a morte de algum dos heróis. Claro, que ele sempre pode decidir não matar o oponente por achar que ele não é digno, que deve viver como um fracassado, o que poderia render uma boa rivalidade. Se é que alguém consegue ser rival de Akuma por muito tempo…

Fontes: a ficha de Akuma foi extraída do suplemento Tempos de Glória da Shotokan RPG. A sua história foi montada a partir do The Street Fighter Plot Canon Guide, de sua história in-game em SF Alpha e SF4, de fragmentos na história de outros personagens, do anime Street Fighter Alpha: Generations e do filme Street Fighter: Assassin’s Fist. Este não é um personagem oficial da White Wolf

Guerreiros Mundiais

Ryu Hoshi

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Altura: 1.75m
Peso: 68kg
País: Japão
Nascimento: 21/07/1964 (44 anos em SF6)

Não sabe-se muito sobre o passado de Ryu, e sequer se Hoshi é realmente seu sobrenome. Algumas histórias contam que ele era filho de uma japonesa com um pai desconhecido, que ela ensinou ao filho os fundamentos do karatê que havia aprendido com o pai. Outras histórias citam que ele era filho de Sayaka, sobrinha do grande mestre Goutetsu, com Gouki, irmão de Gouken. E por fim, outras histórias citam que Ryu teria sido entregue à Gouken ainda criança, sem memória, por um velho misterioso.

Independente da verdade, que nem mesmo Ryu sabe ao certo, o renomado Gouken, Grande Mestre do Karatê Shotokan, vendo o potencial do menino, iniciou seu treinamento que durou muitos anos, como um dos seus pupilos particulares.

Sob a orientação de Gouken, Ryu dominou o Shoryuken e o Tatsumaki Sempu Kyaku. Ele também dominou a difícil manobra da Hadouken, aprendendo a canalizar o Chi de seu corpo em mortais projéteis flamejantes.  Ryu seguiu seu caminho, procurando por desafios ainda maiores para suas habilidades. Ele lutou por todo o mundo, mas encontrou poucos oponentes valorosos o bastante para lutar com ele.

Crônica em Street Fighter 1 (1987): quando Gouken disse a Ryu e Ken que partissem e provassem sua arte através do combate, Ryu imediatamente entrou em seu primeiro torneio secreto. A excitação de uma luta de verdade o enlevou. Ryu não desapontou seu Sensei, eventualmente subindo ao posto de Guerreiro Mundial e tomando o título de Campeão Mundial de Sagat, o poderoso kickboxer tailandês. Ryu aparentemente não venceria a luta, mas quando Sagat foi dar-lhe a mão para fazê-lo se levantar, foi possuído por uma estranha força que o controlou e o deixou muito mais forte, vencendo Sagat com um Shoryuken tão poderoso que queimou uma cicatriz ao longo do peito do lutador tailandês.

Ryu planejava voltar ao Japão para conversar com seu mestre sobre o ocorrido, mas soube que o irmão de seu mestre, o lutador Akuma, havia o assassinado usando um poder semelhante ao que Ryu havia despertado. Ao que parece encontrar este Akuma lhe traria não apenas vingança, mas respostas. Ryu também ouviu falar que Sagat juntou-se à uma organização criminosa visando lutar com ele novamente, o que é uma pena, pois era um lutador muito honrado.

Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): em suas viagens pelo mundo Ryu encontra eventualmente Akuma, que está muito interessado em libertar plenamente os poderes do rapaz, ao invés de ensiná-lo algum tipo de controle. Bison também vê potencial no lutador Ryu para se tornar seu novo “corpo” e eventualmente enfrenta-o e consegue controlar sua mente fazendo-o se voltar contra seus amigos Ken e Sakura. Ryu não lembra-se exatamente do que fez enquanto estava sob controle do ditador, o que o atormenta ainda mais por causa desse poder interior que não consegue controlar. Graças à Sagat, aparentemente deixando a Shadaloo, ele recobrou a consciência. Ao que parece, Ryu entende que está cada vez mais longe de dominar sua arte marcial e seus monstros interiores, o que o mantém em sua peregrinação.

Crônica em Street Fighter 2 (~1992): Ryu fica sabendo do novo torneio promovido por Bison (ele não havia morrido?) mas acima de qualquer tipo de vingança ou vontade de fazer justiça, Ryu busca aperfeiçoamento, motivo pelo qual participa do mesmo. Além disso, parece que Akuma também roda novamente em busca de sua batalha final contra o lutador mais forte do mundo, o que o levará até uma batalha mortal contra Bison, atrapalhando os planos do ditador de eliminar todos seus inimigos de uma vez só no torneio.

Crônica em Street Fighter 4 (1994): Ryu continua sua peregrinação para controlar seus demônios e passa a ser perseguido pela S.I.N, que estaria construindo uma arma baseada no Chi de grandes lutadores, sendo o Satsui no Hadou de Ryu o combustível definitivo para tal dispositivo. Seth, líder da S.I.N tem grandes interesses pessoais em Ryu, e quando o mesmo passa a sequestra lutadores para experimentos, Ryu entende que não há mais como ignorar este novo vilão e decide se testar contra ele.

Além disso, ao que parece seu mestre sobreviveu ao mortal Shun Goku Satsu de Akuma, tendo estado em coma por anos, o que dá ainda mais esperanças à Ryu de que exista uma maneira de não se render ao lado negro do Hadou. Com a ajuda de Gouken, Ryu pretende selar definitivamente seu poder maligno.

Crônica em Street Fighter 5 (~1996): ainda em sua jornada para controlar o Dark Hadou, Ryu conta com auxílio de seu mestre Gouken e amigo Ken, enfrentando lutadores ao redor do mundo para aprender mais sobre si mesmo. Eventualmente encontra um guerreiro chamado Necalli em meio à selva amazônica que estava tomado por um instinto tão assassino quanto o seu e quase perde sua alma para o mesmo. Que monstro seria esse? Tão logo ele resolva seus próprios problemas, pretende se unir a Ken e os outros para derrotar M. Bison de uma vez por todas.

Interpretando Ryu: você tende a ser sério e taciturno. As outras pessoas respeitam sua determinação, intensidade e motivação, mas alguns se perguntam se você tem algum sentimento além do amor à luta. Na verdade, pouca coisa importa além desse amor. Você não liga para prêmios ou cerimônias, apenas a luta.

Você tem tido muito medo de se deixar levar pelo calor da batalha e perder o controle novamente. Toda vez que isso acontece você se culpa ainda mais pelo mal que causa e se torna ainda mais recluso, geralmente partindo em uma nova jornada onde ninguém mais tem notícias suas por meses.

Aparência: Ryu veste um tradicional gi branco de karatê, ou um cinza, mas sem as mangas. Seus olhos negros brilham com intensidade durante uma luta.

Em crônicas de Street Fighter 1 ou Alpha Ryu usa uma faixa branca na cabeça. A vermelha foi dada por Ken antes de Street Fighter 2.

Em crônicas de Street Fighter 5, Ryu pode ser encontrado barbudo, devido às suas longas peregrinações sem tempo para cuidar da aparência. Nesta época seu gi está extremamente rasgado e encardido também.

Ryu como NPC

Ryu não é de andar em grupos. Nas raras vezes em que está acompanhado está com Ken e/ou Gouken. Sua jornada de auto-conhecimento exige a solidão. Ryu também não é e não deseja ser um sensei no momento, ele próprio já recusou pedidos de treinar as novas gerações de lutadores, alegando que ele próprio ainda está aprendendo sua arte marcial.

De poucas palavras e honra inabalável, eventualmente pode ajudar a corrigir alguma injustiça ou se sentir compelido a ajudar um amigo, mas esse não é seu objetivo final, e tão logo a “distração” termine, voltará ao seu treinamento.

O sobrenome Hoshi não é canônico, tendo sido introduzido no filme Street Fighter: A Batalha Final.

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