Ele chegou há muito a South Town, e criou sua quadrilha. Com o tempo, foi ganhando a confiança dos maiores criminosos de lá e aliou-se a Geese Howard. Big sempre teve uma rixa com o Karate Gym de Takuma Sakazaki, ainda mais depois da humilhação que sofreu – na verdade, não foi apenas UMA humilhação. Atualmente está
fora de South Town, mas ainda aguarda por uma oportunidade de
vingança.
Aparência: Mr. Big é um grande mafioso e como tal se veste com
estilo. Roupas caras e excêntricas contrastam com sua careca e
sorriso cínico.
Interpretando Big: Você é muito divertido e sarcástico, e adora desfrutar de tudo que o dinheiro sujo pode lhe oferecer. Lindas garotas, uma limusine, quarto presidencial… No entanto, também se preocupa com o seu potencial de lutador, reservando uma hora para seus treinos. Tem uma sede de vingança pelos Sakazaki, apesar de não odiá-los realmente.
O Delta Red é uma unidade de operações especiais do SIS, Serviço Secreto de Inteligência do Reino Unido (também conhecido vulgarmente por MI5 ou MI6, suas subdivisões).
Somente os melhores soldados das Forças Especiais britânicas são chamados para fazer parte do time, que é composto sempre por 5 membros, com competências variadas. Seu logo é um triângulo vermelho, de cabeça para baixo e são conhecidos mundialmente pela sua extrema competência em campo, sempre cumprindo suas missões com êxito.
Usados como último recurso em missões de alto risco, são a carta na manga do SIS contra os atos terroristas da Shadaloo, já tendo sido enviados nas mais variadas missões, desde resgate de reféns, destruição de bases terroristas, e estão presentes até mesmo no circuito Street Fighter, através de sua mais famosa agente e Guerreira Mundial, Cammy White.
Apesar da fama de Cammy, ela nem sempre foi uma Delta Red. Na verdade ela foi encontrada dormindo na frente do centro de treinamento do Delta Red, em Londres, quando tinha aproximadamente 16 anos. Conta-se que ela teria sido acordada sem nem mesmo saber dizer seu nome, no meio da noite. No pescoço, uma dog tag dizia “CAMM740106”, o que teria lhe rendido o nome de Cammy, dado pelo Coronel Wolfman, que teria sido o primeiro a encontrá-la. O sobrenome White teria sido dado também por ele porque branco (white no Inglês) significaria a pureza de começar uma nova vida. Na mesma dog tag havia o número 740106, que foi tido como sua data de nascimento: 6 de janeiro de 1974, o que combinaria com sua aparência adolescente na época. Como suas digitais não revelavam nada em nenhum banco de dados do planeta, esses viraram seus dados oficiais.
Cammy entrou de fato para o Delta Red após inconscientemente ajudá-los durante um atentado ao quartel general. Quando o ataque começou, algo despertou dentro de Cammy e ela lutou de uma maneira que nem mesmo sabia que seria possível, com extrema força e precisão, como se tivesse nascido pra isso, salvando a todos. Isso chamou a atenção de todos, e o Delta Red passou a tê-la sob sua supervisão. Exames posteriores indicaram que ela não era uma adolescente normal, com capacidades físicas acima dos melhores soldados do exército britânico. Ninguém no Delta Red sabe a verdadeira natureza de Cammy. Se soubessem, será que ainda a aceitariam?
Entrando no Delta Red
Estar no Delta Red é um luxo para poucos britânicos e corresponde a ter Apoio 4 (o governo britânico), Aliados 3 (os demais membros) e Contatos 4 (a SIS) como antecedentes. O salário também não é nada mal, equivalente a Recursos 3, embora seus integrantes trabalhem com intuitos mais patrióticos do que o soldo. Afinal, para entrar no Delta Red não é tão simples assim, diz-se que os exames médicos, físicos e psicológicos são muito meticulosos e que o exame final é um teste de sobrevivência. O candidato é deixado só em meio a uma selva em algum lugar inóspito, como uma ilha deserta, com apenas uma faca. Em 10 dias um helicóptero irá pousar para buscá-lo na costa da ilha, se o candidato estiver lá no horário marcado, caso contrário…
Delta Red em suas crônicas
Como um serviço de contra-terrorismo é natural que o Delta Red possa ser utilizado em crônicas contra a Shadaloo e outros sindicatos criminosos que operam em escala global, lembrando que a prioridade do time é a defesa da segurança britânica.
É importante ressaltar que o Delta Red não é um time de Street Fighters. Com exceção de Cammy, nenhum deles compete no circuito e nem mesmo possuem capacidades superiores às de um Street Fighter iniciante, uma vez que é uma equipe tática do serviço secreto e não artistas marciais. Todos são treinados no combate com armas de fogo (são soldados, ora bolas!) e não possuem motivo algum para entrarem em arenas, torneios e desafiarem oponentes no mano-a-mano. São uma equipe do serviço secreto, sendo assim estão mais para espiões do que para soldados.
Algumas ideias de aventuras incluem:
se o time dos heróis já ajuda a Interpol, ela costuma contar com a ajuda do Delta Red em algumas missões na terra da rainha, o que poderia fazer os heróis terem um missão conjunta ou algo assim.
a lutadora Cammy foi sequestrada (ou Ginzu), ao que parece pela Shadaloo. Somente os heróis tem pistas de seu paradeiro e o Delta Red entrará em contato para o resgate, é claro, com ajuda dos heróis.
os heróis são enganados e cometem algum ato de terrorismo em solo britânico. O Delta Red irá em seu encalço e terão de provar sua inocência antes de serem pegos.
o time do Delta Red foi capturado por Bison e apenas Cammy conseguiu se salvar. Agora ela precisa montar uma equipe de resgate com os melhores Street Fighters que puder encontrar o mais rápido possível.
se o time dos heróis tiver algum militar, ele pode ter conhecido Wolfman enquanto serviam juntos em alguma missão do passado. Agora Wolfman precisa de ajuda para capturar o criminoso Rolento e lembrou de seu velho conhecido.
Cammy White: há 3 anos no Delta Red, sua especialidade são missões de espionagem, em especial no submundo das lutas de rua.
Hanna Ackerson: não atua em campo, mas sim na retaguarda
* Fontes: site Cammyfan.com, site de adaptações de Michael Surbrook, acontecimentos in-game, HQs da Udon, Cammy Gaiden e o desenho animado SF: The Cartoon. Praticamente nada oficial de verdade, mas todos excelentes materiais adicionais ao universo de SF.
Altura: 1.98m Peso: 102kg País: EUA Nascimento: 04/09/1968 (28 anos em SF5)
Balrog cresceu nas ruas do Harlem. Ele sabia que as duas únicas maneira de sair do Harlem eram dar muita sorte ou lutar até conseguir sair. Escolheu a segunda opção. Todo dia, após a escola, ele ia a aulas de Boxe na academia local. Não levou muito tempo para que os treinadores vissem seu potencial. Balrog tinha tudo o que era necessário para se tornar um campeão, e eles iriam cuidar para que ele chegasse lá.
As competições eram fáceis demais. Balrog dominava seus adversários do início ao fim das lutas. Quando não estava lutando, estava treinando. Ele sabia que títulos mundiais não crescem nas árvores, e queria estar pronto para quando surgisse a chance de entrar nas lutas com grandes prêmios em dinheiro, Em pouco tempo Balrog estava fora das ligas amadoras, lutando por prêmios maiores. Ele provou ser o mais novo astro do boxe e rapidamente escalou as posições das associações do Boxe profissional.
Finalmente, Balrog recebeu uma luta pelo título mundial – sua grande chance de provar para todos que era o melhor do mundo. Ele entrou no ringue como um tigre enjaulado. Impressionou todo mundo com seu jogo de pés no estilo de Ali e seus ganchos a Joe Lewis. O campeão não sabia o que fazer com este garoto que parecia ter uma reserva inesgotável de energia e um direto de direita que parecia um trem expresso.
No quinto round Balrog tinha o campeão nas cordas, mas ele queria o nocaute. Sua chance só chegou no sexto round. Ele saiu do seu canto e partiu pra cima do campeão com tudo que tinha no seu arsenal. Pegou-o com um esquerdo de surpresa, atordoando-o. Balrog sabia o que fazer em seguida. Recuou por inteiros cinco segundos e então desferiu o maior gancho de direita da história do boxe. O soco reverberou por sobre a aclamação da multidão. Antes do campeão atingir a lona, Balrog sabia que verdadeiramente era o maior de todos.
No início, ser o campeão não afetou Balrog. Ele treinava regularmente, mantinha a mesma equipe que o tinha levado até onde estava. Continuou a lutar e até fez alguma publicidade para ganhar um dinheiro extra. Então deu seu primeiro passo em falso.
Uma grande organização de lutas se aproximou com promessas de alargar os horizontes de sua carreira; tudo o que precisava fazer era demitir sua antiga equipe. Isto não foi problema. A organização então disse que Balrog podia treinar menos e ter mais tempo livre, o que ele adorou. Seu novo apoio marcava apenas lutas que Balrog podia vencer, e dava grandes festas após cada luta.
Uma dessas lutas pelo título foi com um desconhecido. Balrog sabia que este cara cairia diante de suas atordoantes manobras e combos, da mesma forma que todos os outros tinham caído. Ele treinou apena uma vez naquela semana – por uma hora.
Na noite da luta, a mente de Balrog já estava na festa pós-luta. Ele não estava preparado para o que encontrou. O garoto era bom. Balrog mal conseguia ficar de pé, imagine lutar, após o terceiro round. Foi quando os novo patrocinadores de Balrog entraram em ação para proteger o seu valioso investimento. Esfregaram nas luva de Balrog uma droga. No quarto round, Balrog acertou um soco fraco e o seu oponente caiu no chão desmaiado. Todos pensaram que Balrog tinha contra-atacado com um soco fulminante – até que o juiz também desmaiou, quando tocou as luvas de Balrog para levantar a mão do campeão em vitória. Então a controvérsia começou.
No fim, Balrog foi expulso do boxe profissional. Seus grandes patrocinadores desapareceram, assim como seus grandes contratos publicitários. Balrog viu seus estilo de vida rico e despreocupado subitamente desaparecer. Foi quando M. Bison apareceu. Bison estava tendo problemas para usurpar os impérios do crime em Las Vegas, então contratou Balrog como seu persuasor. Balrog agora emprega seus músculos a serviço de Bison, fazendo com que o submundo de Las Vegas “permaneça receptivo às propostas de negócios de Bison”.
Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): Através de Bison, Balrog encontrou uma nova maneira de recuperar seus antigos fãs – através do circuito Street Fighter. Balrog abriu rápida e violentamente seu caminho até o topo da Shadaloo e do circuito, provando que o bom e velho Boxe peso-pesado é mais do que páreo para as coloridas artes marciais. Balrog conhece Birdie e juntos tem a chance de trair Bison com algo chamado Psycho Drive. Se ao menos eles pudessem entender do que se trata…
Crônica em Street Fighter 2 (~1992): Balrog está finalmente conseguindo ganhar fama e dinheiro novamente e entra no novo torneio mundial promovido por Bison para finalmente ficar rico a serviço do ditador.
Crônica em Street Fighter 4 (~1994): com a morte do ditador e a saída de Sagat da equipe, Balrog se torna o líder da Shadaloo por um curto período de tempo, o bastante para fazê-la afundar e ser sobrepujada pela SIN, outrora apenas uma divisão de armas da organização criminosa. Entretanto ele continua a última missão que Bison lhe deu, de monitorar os progressos dos seus projetos genéticos, principalmente Seth, aguardando pelo dia em que seu chefe voltar do mundo dos mortos mais uma vez. Certo dia, uma limusine preta vem buscá-lo, e Balrog sabe que seu chefe está de volta e que juntos quebrarão algumas cabeças novamente!
Crônica em Street Fighter 5 (~1996): Ele e Ed, o garoto encontrado nas ruínas da base da SIN, têm trabalhando às escondidas para levantar alguma grana pesada, agindo como agentes duplos para os Illuminati. No entanto, depois que as “chaves” do painel das blackmoons foram roubadas, coube a Balrog ajudar na missão de resgatá-las o que tem o levado a diversos lugares do mundo enfrentar outros Guerreiros Mundiais de posse das mesmas.
Interpretando Balrog: basicamente, você não é muito brilhante. Você está atrás do dinheiro, fama, poder e garotas bonitas. Você quer ser visto como sendo bem sucedido e não vai tolerar ser desrespeitado por quem quer que seja, especialmente em público. Você fará qualquer coisa para permanecer na sua vida d eluxo – qualquer coisa.
Aparência: Balrog é um enorme afro-americano. Apesar de não ser muito alto, seus músculos quase explodem sob a camiseta. Ele ainda usa o antigo calção, botas de boxe e camisa da academia. Em uma luta, usa suas velhas luvas da sorte e tem sido visto com seu roupão de lutador e capuz.
Lema:Meus punhos tem o seu sangue neles!
* Fonte: a planilha de Balrog corresponde à versão original americana, pois a brasileira é cheia de erros (Soco 6 ao invés de 7, por exemplo). Sua história completa e planilhas nas demais sagas são de autoria de Fernando Jr da SFRPG Brasil com base em acontecimentos in-game nos jogos em que ele aparece e no The Street Fighter Plot Canon Guide.
Balrog como NPC
Balrog é um cupincha de Bison, pronto falei! Ele é tido como o mais fraco e manipulável dentre os generais do ditador, o que não o torna menos perigoso, é claro, mas o que mais se mete em confusões contra os grupos de Street Fighters que querem derrubar a Shadaloo.
Balrog também tem um lado traidor que já foi explorado no passado por inimigos da Shadaloo. No fundo ele quer se dar bem à qualquer custo, e no momento o que lhe parece mais vantajoso é o dinheiro e o estilo de vida que Bison lhe proporciona, mas amanhã quem sabe?
Balrog como Sensei
No RPG de Street Fighter é dito que Balrog possui um discípulo, Samson Jr, um aspirante a boxeador em Vegas, enquanto que no game SF5 ele ensinou Boxe para Ed. O próprio Balrog nunca teve um mestre de verdade, tendo galgado os títulos como boxeador profissional devido à sua extrema força, ainda assim tendo perdido a licença para lutar devido à sua extrema brutalidade, dois lados da mesma moeda.
Assim, me parece que Balrog como professor de Boxe seria algo como alguém que lhe ensina como dar socos lhe soqueando, entende? O Narrador tem a palavra final sobre a relação Balrog-discípulo e até mesmo se isso impactaria a relação do discípulo com a Shadaloo, que talvez nem saiba da sua existência.
Altura: ~1.54m Peso: ~46kg País: Inglaterra Nascimento: 1977 (18 anos em SF4)
Ginzu é o especialista em computadores do time Delta Red, a unidade de elite do Serviço Secreto Britânico (SIS). Dizem que ele é capaz de hackear e quebrar a segurança de qualquer sistema computacional do mundo. Praticamente sem habilidades de combate, costuma agir na retaguarda das missões, no quartel-general ou dentro de bases móveis, à salvo do combate.
Ele é um jovem que foi resgatado por Wolfman, que o encontrou cativo em uma base da Shadaloo. Três anos mais tarde o MI-6 fez uma exceção e permitiu que o jovem, na época com 15 anos, entrasse no Delta Red como suporte uma vez que suas capacidades mentais eram muito superiores aos melhores cientistas do SIS.
Devido à motivos desconhecidos, ele não se desenvolveu fisicamente como os adolescentes da sua idade e hoje aos 18 anos resigna-se a ser um homem de baixa estatura e desenvolvimento físico. Apesar disso, recentemente tem despertado estranhos poderes psíquicos.
Interpretando Ginzu: você vê Wolfman como seu pai, e faz qualquer coisa para deixá-lo orgulhoso. McCoy também é admirado por sua força e compaixão, enquanto que pelas meninas, bem, Ginzu fez 18 anos, elas são como deusas para ele… Resumindo você se vê como um um jovem sortudo e feliz que ama estar com seus amigos enfrentando o perigo.
Aparência: um pequeno e magro jovem de 18 anos com cabelo loiro desgrenhado e olhos castanhos. Veste uniforme do Delta Red, em uma variação com mangas curtas. Ele prefere usar uma boina preta ao invés de vermelha.
Lema:Bem, minha intuição costuma estar certa, sabe?!
O Mascote de Ginzu
Ginzu possui um estranho mascote que está sempre com ele. Um construto criado por Ginzu no formato de uma geléia colorida e brilhante que imita tudo o que ele faz e está sempre no ombro ou cabeça do jovem. Existem várias utilidades para seu mascote, sendo a mais usual funcionar como distração para os inimigos e como projetor multimídia em reuniões.
Ginzu como NPC
Em missões onde o Delta Red estiver presente, certamente Ginzu também estará. Seja como um hacker à distância, destravando sistemas de segurança e fornecendo mapas e informações valiosas ao time, ou mesmo em campo, fornecendo suas habilidades cognitivas ímpares no exato momento e local onde elas são necessárias, mas sempre protegido pelos seus colegas.
* Fontes: site Cammyfan.com, site de adaptações de Michael Surbrook, acontecimentos in-game em SSF2, HQs da Udon e o desenho animado SF: The Cartoon. Praticamente nada oficial de verdade, mas todos excelentes materiais adicionais ao universo de SF.
Não presuma que os personagens das crônicas de Street Fighter devem ser limitados exclusivamente aos Street Fighters. Qualquer crônica que leva personagens fora do ringue, no entanto, terá que desenvolver um elenco de apoio não-Street Fighters. Mesmo se o seu Street Fighters nunca sair da arena ou do torneio, há ainda uma série de personalidades que podem ser encontrados no circuito, de fotógrafos a massagistas.
Do mesmo modo, você não deve presumir que qualquer pessoa que não é um Street Fighter não pode ter um efeito dramático sobre a vida de um Street Fighter. Mesmo os Guerreiros Mundiais têm de interagir com as pessoas comuns, e um Handstand Kick só irá tão longe quando se trata de um avarento gerente de banco. Alguns dos personagens introduzidos nesta seção podem causar aborrecimento, mesmo que não ameaçam diretamente Street Fighters, algumas delas podem causar um mundo de problemas para eles! Você também nunca sabe quando uma mão pode vir para ajudar.
Além dos famosos Empresários e Senseis que podem ser acessados através dos banners abaixo, o Elenco de Apoio também conta com NPCs não tão importantes assim listados abaixo:
Capangas são os soldados rasos dos becos, as pessoas com as quais os Street Fighters lutam quando estão acabando com as quadrilhas criminosas ou salvando pessoas inocentes. Capangas normalmente trabalham para algum chefe, apesar de muitos simplesmente formarem sua própria gangue e aterrorizarem a vizinhança por conta própria. Capangas são geralmente altos e grandes, com expressões duras, como guarda-costas. Eles raramente falam pois não são pagos pra isso, e sim para arrebentar a cara de quem arranjar problemas. Abaixo estão alguns exemplares e ainda mais abaixo, os diferentes “usos” para estes capangas em suas crônicas de Street Fighter RPG.
Nem todas as gangues de rua vendem drogas ou extorquem dinheiro. Em vizinhanças violentas, jovens se unem a gangues para se protegerem uns dos outros. Infelizmente este paradozo frequentemente leva à violência quando diferentes grupos se sentem ameaçados uns pelos outros. Muitos membros de gangues não se consideram criminosos. Seja como for, normalmente corre sangue quando um Street Fighter entra no caminho de uma gangue.
Outras gangues não dão a mínima para a decência, vendendo drogas ou ameaçando lojistas para levantar dinheiro para gastar em seus vícios favoritos. Estes gângsters geralmente têm vida dura e querem que a sociedade compartilhe sua dor, descarregando sua raiva sobre inocentes. Muitos gângsters tem alguma forma de honra, mas ela raramente se aplica à alguém de fora da gangue.
Os piores de todos são os “playboyzinhos” – jovens ricos tão entediados que, para eles, o crime é uma forma de diversão. Estes gângsters não tem senso de honra e não merecem nada melhoe do que ser mandados com toda presteza para o hospital;
Os Valentões compõem a maior parte dos lutadores das gangues de rua. Alguns gângsters costumam liderar a gangue, e uma gangue geralmente grande ou especialmente violenta pode ter um Guerreiro como líder. Gangues criminosas geralmente vendem drogas, assalta pessoas ou se dedicam à extorsão e invasão de domicílio. Algumas tem extensas redes de contatos para vender mercadorias roubadas ou traficar drogas. Gangues de rua são muito territoriais e podem atacar qualquer um que invadir sua “área”.
Crime Organizado / Terroristas
Estes grupos se unem para realizar empreendimentos criminosos. É perigoso entrar no caminho desses criminosos, eles normalmente estão armados e frequentemente tem algum patrono poderoso para ajudá-los após a luta (pagando a fiança para retirá-los da cadeia; enviando assassinos atrás dos personagens que os atrapalharam, etc). Nos níveis mais baixo, Valentões são normalmente usados pelos chefes como mensageiros ou para espancar (“persuadir, dar uma lição”) “idiotas”. No nível intermediário, Gângsters são usados como matadores, subchefes e para garantir que ordens sejam cumpridas, enquanto Guerreiros bem treinados são usados como assassinos de elite da organização, ou podem ser eles mesmos os chefes.
O crime organizado tem muitas faces, das Tongs e Tríades chinesas à Máfia italiana, da Yakuza japonesa às Posses jamaicanas. Algumas têm motivações políticas, como o IRA; estes grupos não querem o lucro pelo lucro, mas usam violência em prol de suas causas. Outros, como a Máfia, vêem a si mesmos como parte necessária da economia. Muitos grupos do crime organizado têm longas histórias e tradições: honra é importante para eles. Outros grupos mais modernos não se importam nem um pouco com honra – lucro, muito lucro, é tudo que importa para eles. Qualquer que seja a sua motivação, o crime organizado pega os piores aspectos da sociedade e os transforma em sua fonte de renda.
Hwa Jai era o antigo campeão mundial de Muay Thai até que foi derrotado para Joe Higashi, o
campeão japonês. Em busca de vingança Hwa aceitou trabalhar para Geese Howard visando ter
sua chance de vingança no torneio do King of Figthers. Contudo ele foi sumariamente derrotado por Joe, seu paradeiro atual é desconhecido, mas dizem que ele acabou se entregando aos vícios do álcool.
Aparência: Você se veste como um lutador tradicional de Muay Thai. È magro porem musculoso, e sempre carregando um sorriso sarcástico.
Interpretando Hwa: Você é ambicioso, porém honrado. Só quer ser o melhor. Para você isso já está
provado, mas quer provar para os outros. Sempre ataca com uma fúria total nos combates.
Depois de perder seus pais bem jovem Billy virou um garoto de rua, junto de sua irmãzinha Lilly Kane, ele realizava pequenos furtos nas ruas de Londres aque que um dia após derrubar vários valentões que tentavam abusar de sua irmã, Gesse apareceu e resolveu acolher ele e Lilly como seus protegidos. Desde então Billy tem servido como guarda-costas, leão de chacará e representante de Geese no Torneio King of Fighters, onde foi campeão durante várias edições. Billy é o “braço direito” na organização de
Geese.
Aparência: Você costuma vestir-se com um macacão jeans ou camiseta e jaqueta. Mas sempre usando uma badana que cobre seus cabelos. Alem disso carrega seu bastão inseparável para onde quer que vá.
Interpretando Billy Kane: Você adora se exercitar e ouvir um rock
agitado; faz festas, shows, e até torneios. Apesar de jamais ter demonstrado, sempre se preocupou com sua irmã Lilly. É sádico e se considera o melhor. Não aceita derrotas.
Altura: 1.76m Peso: 48kg País: Índia Nascimento: 22/11/1952 (56 anos em SF6)
Dhalsim nasceu em uma família de camponeses indianos. Quando era criança, seus pais foram mortos em um atentado a bomba atribuído a terroristas islâmicos do Paquistão. Sozinho nas ruas de Bombaim, o pequeno órfão aprendeu a se acostumar com a fome e a pobreza. Ele foi salvo da morte por inanição por um sacerdote budista em viagem.
Sob os cuidados do clérigo, a saúde de Dhalsim foi restaurada e ele viajou com o sacerdote até um templo isolado nas montanhas do Tibete. Lá, Dhalsim se tornou um homem, aprendendo tudo o que aos monges tinham para ensinar sobre meditação, yoga e filosofia budista. Dhalsim se tornou um monge habilidoso, dominando a yoga e os impressionantes feitos e mentais que ela tornava possível.
Eventualmente, a vida no templo se tornou restritiva demais e Dhalsim partiu para ver o mundo. Ele viajou durante anos pela Índia, até que o destino o levou à cidade de Calcutá, onde ele encontrou uma seita budista secreta cujos membros praticavam a antiga arte de combate do Kabaddi.
Apesar de abominar a violência, Dhalsim reconheceu nos monges Kabaddi uma iluminação espiritual que ele nunca havia encontrado antes. Dhalsim permaneceu com os monges e aprendeu os segredos do Kabaddi.
Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): Dhalsim treinou diariamente durante uma década até aprender tudo que os monges de Calcutá tinham a ensinar. Mesmo então, ele ainda não estava satisfeito com sua elevação física e mental. Dhalsim buscava a perfeição através da prática da yoga e do Kabaddi, mas um dia percebeu que não poderia praticar suas técnicas de Kabaddi com qualquer um. Ele poderia ferir seriamente uma pessoa normal. Entretanto suas habilidades de combate vieram a calhar quando uma epidemia ameaçava matar muitos habitantes de seu vilarejo se não fosse providenciado remédios rapidamente. Dhalsim agora viaja pelo circuito para juntar dinheiro e comprar os remédios que podem salvar seus amigos.
Em suas viagens conheceu Rose e viararam amigos, bem como conheceu Killer Bee e ajudou-a a se livrar do controle mental de Bison. Enquanto treinava, Dhalsim conheceu e se casou com sua esposa Sally em Calcutá. Embora seu espírito elevado esteja acima dos desejos terrenos, ele ama profundamente sua esposa. O casamento deles foi abençoado com um filho, Datta, que nasce no fim dessa época.
Crônica em Street Fighter 2 (~1992): sua impressionante capacidade de estender seus membros e bafejar bolas de fogo rapidamente tornaram Dhalsim o surpreendente vencedor de vários torneios. Os comentários sobre o monge budista guerreiro se espalharam e logo Dhalsim era convidado para torneios secretos por todo o mundo. Ele prosseguiu em sua carreira de Street Fighter, eventualmente atingindo o status de Guerreiro Mundial. Este constante aprimoramento de suas habilidades de Kabaddi elevaram ainda mais Dhalsim, levando-o a desenvolver sua sobrenatural capacidade de teleporte. Dhalsim está continuamente procurando oponentes ainda mais desafiadores.
Com o dinheiro que recebe como Street Fighter, Dhalsim ergueu seu próprio templo em Nova Déli, completo com sua própria estátua do Buda e uma manada de elefantes sagrados. Ele também entrou no torneio mundial promovido por Bison para juntar mais dinheiro e comprar alimentos para o vilarejo que passava dificuldades nesta época.
Crônica em Street Fighter 4 (~1994): tudo estava em paz na vila de Dhalsim quando o rio pára de abastecer a aldeia com água limpa. Investigando, descobrem que o rio foi represado pela SIN, uma indústria de armamentos bélicos que estava construindo uma nova base na região, que inclusive sediaria um novo torneio mundial Street Fighter. Como representante de seu povo e da própria Índia, Dhalsim entra no torneio para acabar de uma vez por todas com esses abusos cometidos por estas grandes organizações.
Crônica em Street Fighter 5 (~1996): Dhalsim ocupa os seus dias em ensinar Yoga ao seu filho e à polícia local, para que consigam cumprir o seu dever ainda mais eficientemente e alcancem sua iluminação pessoal. Nesta época ele recebe uma misteriosa visita de Oro, o eremita mestre do Semjutsu, uma antiga arte marcial milenar, ainda mais antiga e misteriosa que o Kabaddi. O que acontecerá em seguida? Ainda é cedo para dizer…
Interpretando Dhalsim: você permanece calmo e sereno o tempo todo. Quando luta, você entra em um estado de meditação constante para se concentrar no oponente. Você raramente fala, mas quando o faz suas palavras contém pérolas de sabedoria envoltas em enigmas.
Aparência: Dhalsim é um homem alto e magérrimo. Sua cor da pele pode variar do cinza ao marron e ao negro ébano, de acordo com sua vontade. Ele pinta faixas na sua cabeça raspada e usa um colar de crânios de crianças que morreram de fome em sua aldeia, para lembrá-lo da responsabilidade que carrega consigo. Na época de Street Fighter 5 ele usa um turbante e uma longa barba branca também.
Lema:Medite em sua derrota. Algum dia nossos caminhos se cruzarão novamente.
Dhalsim como NPC
Dhalsim abomina a violência e somente a usa como último recurso. Ele pratica suas artes marciais para alcançar a iluminação e não por algum fim mesquinho. Sendo assim, o Narrador deve ter um bom motivo para inclui-lo em suas crônicas de Street Fighter, geralmente algum motivo associado com a segurança de seu povo, o qual ele é o líder espiritual e político.
Dhalsim como Sensei
Dhalsim é um dos maiores mestres vivos do Yoga e do Kabaddi. Suas habilidades paranormais são impressionantes e mais impressionante ainda é a sua paciência com seus alunos. Dhalsim é um mestre difícil de acompanhar, seja por seus longos jejuns, seus exercicios físicos extenuantes, suas longas meditações ou sua fala incompreensível.
Em geral Dhalsim não se aborrece por nada e não se importa de ter estudantes ao seu redor, exceto pelo fato de não gostar de pessoas violentas, a quem ele chama de ‘feras’. Dhalsim compartilha tudo o que sabe com a maior humildade e exige em troca que o discípulo tenha a mesma compaixão de usar seus poderes para o bem.
* Fontes: a planilha de SF2 e a história original de Dhalsim são do Livro Básico de SF RPG. As demais planilhas e modificações são adaptações de Fernando Jr, da SF RPG Brasil e sua história mais completa é fruto do The Street Fighter Plot Canon Guide e de acontecimentos in-game em todos os jogos da série em que ele participa.
Altura: 2.30m Peso: 162kg País: México Nascimento: 21/07/1959 (36 anos em SF4)
O garoto que viria a ser conhecido como Thunder Hawk (Gavião Trovejante) nasceu em uma reserva Nativo Americana no estado do Novo México, chamada Thunderfoot (Pétrovão), filho do grande Arroyo Hawk. T. Hawk logo cresceu, se tornou um homem e continuou a crescer! Aos 18 anos já tinha 2,20m de altura e estava desenvolvendo a sua musculatura.
T. Hawk se tornou conhecido entre seu povo como um excepcional atleta e um jovem de grande nobreza de espírito. Ele também ficou conhecido entre os sábios e xamãs de sua tribo como um guerreiro com muitos desafios em seu destino. Certamente os espíritos tinham enviado tamanho guerreiro com um propósito em mente.
Ele imediatamente começou a treinar as antigas técnicas de luta de seu povo, aperfeiçoando novas técnicas de Luta-Livre Nativo Americana e aprendendo como usar seu gran detamanho, velocidade e força para superar uma dúzia de oponentes de cada vez.
Finalmente, T. Hawk foi para o deserto mexicano. Aqui, seguindo os conselhos de um xamã, ele ficou em jejum durante o dia sob o sol escaldante. Durante seu jejum, T. Hawk teve visões do grande pássaro que se tornaria sua alcunha e totem pessoal. Visões mostraram a T. Hawk como usar o poder de seu corpo para se erguer no ar e mergulhar como um verdadeiro gavião. Estas visões permitiram que T. Hawk adicionasse várias manobras especiais a seu arsenal de técnicas.
Enquanto esteve fora em treinamento, a vila de T. Hawk foi atacada e Arroyo Hawk morreu defendendo-a. Isso criou em T. Hawk um incrível senso de justiça, e a pena que ele carrega em sua cabeça é uma lembrança de seu pai e da responsabilidade que deve assumir como líder da tribo.
Crônica em Street Fighter Alpha (~1989): misteriosos desaparecimentos na aldeia de T. Hawk fizeram com que ele deixasse a tribo para investigar mundo afora o que poderia estar acontecendo. Primeiro Little Eagle e agora sua amada Julia, filha do pesquisador alemão que vive com eles na aldeia. T. Hawk não irá retornar até que encontre os culpados e as cativas.
Crônica em Street Fighter 2 (~1992): T. Hawk encontrou e resgatou Little Eagle (a Doll Noembelu) e descobriu que Julia (a Doll Juli) está sob mesmo domínio mental da organização Shadaloo, mas não a encontrou ainda. Ao mesmo tempo, uma grande empresa de mineração conseguiu subornar e intimidar todos em seu caminho através de leis federais e estaduais, para conseguir direitos exclusivos de mineração nas terras da reserva. Antes que o povo de T. Hawk percebesse o que estava acontecendo, as tropas da guarda nacional dos EUA os escoltava para fora das suas terras. A companhia de mineração ergueu um conjunto habitacional para os índios, mas a maior parte do povo Thunderfoot decidiu lutar ou fugir para o México.
T. Hawk decidiu ficar e lutar, descobrindo que novamente a Shadaloo estava por trás disso e que a companhia era apenas uma fachada. Os “mineiros” pareciam estar muito mais interessados em procurar por um certo local do que em mineirar. T. Hawk jurou vingança contra a Shadaloo e entrou para o circuito Street Fighter para conseguir se aproximar de Bison e por um fim em sua tirania.
Crônica em Street Fighter 4 (~1994): T. Hawk não conseguiu derrotar Bison, mas soube que ele havia sido assassinado por outro lutador na final do torneio. Porém, quando T. Hawk voltou para suas terras elas estavam completamente destruídas. Trazer seu povo de volta e reconstruir a aldeia não foi tarefa fácil, mas ele o fez, e quando as coisas já estavam encaminhadas, T. Hawk mais uma vez retomou sua jornada de encontrar Julia.
A organização SIN parece ter ligações com a Shadaloo, e seu próximo torneio mundial pode lhe trazer pistas do paradeiro de sua amada. T. Hawk acaba encontrando em sua jornada seu amigo de infância El Fuerte e a misteriosa Rose, que lhe dá pistas do paradeiro de Julia. Quando voltar desta perigosa missão, Hawk estará pronto para assumir o posto de líder da tribo.
Interpretando T. Hawk: apesar das dificuldades que enfrentou, você é ainda um homem de bom coração. Respeita a natureza e os costumes ancestrais. O que você mais quer na vida é recuperar a terra natal dos seus ancestrais e as pessoas que foram capturadas pela Shadaloo. Você lutará ferozmente para atingir este objetivo.
Aparência: T. Hawk é um enorme nativo americano, ainda mais alto do que o poderoso Zangief. Ele se veste com uma jaqueta rasgada de brim, jeans e mocassins. Também usa uma faixa de cabeça e penas, símbolos da tradição guerreira de seu povo.
T. Hawk como NPC
Como chefe, T. Hawk apenas deixa sua tribo em casos de extrema necessidade, então não é alguém fácil de encontrar viajando por aí, a não ser que os heróis estejam passando pelo México. Hawk foge ao estereótipo de grande e burro, ele é inteligente, justo e muito espiritualizado, lembrando uma mistura de Zangief com Dhalsim. Ele não se importa de ajudar os outros, principalmente se puder fazer algo contra a Shadaloo, grande causadora dos males do seu povo, mas jamais deixará a raiva guiar seus atos, pois é isso que os espíritos malignos desejam.
*Fontes: a planilha de T. Hawk em SF2 corresponde a versão original americana, pois a brasileira contém erros (principalmente nos Antecedentes). As demais planilhas e sua história completa são adaptações de Fernando Jr baseado no The Street Fighter Plot Canon Guide e acontecimentos in-game nos jogos da saga em que ele aparece.
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