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Jogador de RPG há 14 anos, tendo 2 anos de experiência narrando SF RPG ininterruptamente e depois mais algumas crônicas avulsas e aventuras one-shot neste que é seu RPG favorito. Também já mestrou 3D&T, GURPS, d20/D&D (2 a 3.5), MERP, Daemon/Trevas e cenários Storyteller em geral.

A História do Templo Shaolin

A História do Templo Shaolin

Durante o século 5 D.C, um templo Budista foi fundado na montanha Shao- Shih; ele era chamado de Shaolin Ssu, que significa “Templo da Jovem Floresta”.

Ele virou um dos mais famosos centros de aprendizagem da religião Budista. Este era o lugar onde Bodhidharma ensinava. Em adição a seus ensinamentos espirituais, eles impunham a seus monges uma série de exercícios para aumentar seu vigor através de difíceis testes mentais e físicos que lhe eram exigidos. Estes exercícios não eram originalmente designados para combate, mas logo uma forma de boxe foi criada no Templo Shaolin. Chamada de Shaolin Ch'uan Fa (Caminho do Punho Shaolin), ela eventualmente tornou-se um famoso estilo naquelas terras. E tornou-se motivo de muita glória derrotar um monge Shaolin ou ser convidado a entrar no Templo. Não que isto fosse fácil.

De acordo com as lendas, os monges tinham de passar por árduos testes, tanto físicos quanto mentais, para ter direito a aprender as técnicas secretas do templo. Aceitava-se somente estudantes que passassem nos testes de paciência e humildade; ele era mantido aguardando por vários dias, sendo insultado verbalmente para ver seu temperamento. Se ele perdesse a cabeça, era rejeitado. Então, os que realmente mereciam aprender eram separados do resto.

O ultimo teste envolvia o mestre do templo servindo chá para os possíveis estudantes. Se o estudante aceitasse o chá, ele era mandado embora por desrespeito; eles tinham que agradecer a gentileza sem aceita-la, tendo eles mesmos de servir o mestre.

O cotidiano no templo era uma árdua sucessão de exercícios físicos e mentais. Os estudantes tinham de se dedicar inteiramente ao templo e seus ensinamentos, e não era permitido sair; há muitas histórias de tentativas frustradas de escapar do templo. Foi no Templo Shaolin que se criaram os Preceitos das Artes Marciais.

Graduações na escola eram mais desafiantes ainda. A rendição da catarata veloz foi uma tentativa de graduação descrita no episódio piloto da série Kung Fu. Depois dos questionamentos sobre a doutrina budista e sua filosofia, iniciava-se um exame físico, testando se monge e estilo eram um só. O teste final era incrível, todos os tipos de objetos eram jogados no estudante enquanto ele atravessava um corredor de uma câmara. Se o estudante falhasse em aparar todos eles, ele falhou no teste (muitos monges sofrem por terem tentado dúzias de vezes sem sucesso).

Ao fim do corredor, esperava pelo estudante um teste mais severo ainda: um caldeirão de ferro cheio de carvão flamejante pesando 250Kgs para carregar durante o restante do caminho. Durante o processo, marcas feitas pelo ferro quente do caldeirão iam surgindo pelos seus antebraços em formatos de tigres e dragões, indicando o fim do teste e marcando o monge para sempre como um membro do Templo Shaolin.

Depois de milhares de anos de esplendor, entretanto, o Templo Shaolin sofreu um desastre. Durante o século XVII, uma tribo da fronteira chinesa, os Manchus, conquistaram o resto da nação e fundaram a dinastia Ch'ing. Um número de monges simpatizantes do antigo governo, ajudados por grupos rebeldes lutaram contra o novo regime. Obviamente o governo imperial enviou um exercito para acabar com os monges Shaolin. Este ataque foi fortemente escurraçado do templo pelas forças Shaolin. Então, um exercito maior ainda invadiu o templo em 1735. De acordo com a lenda, somente 5 monges conseguiram escapar com vida; eles são conhecidos como os Cinco Veneráveis. Com a ajuda de outros revolucionários construíram um segundo Templo Shaolin, mas pouco tempo depois foi completamente destruído. Muitos monges escaparam, entretanto, o Templo Shaolin ficou sob a terra.

Saiba o que realmente aconteceu com os monges que escaparam com vida da destruição do templo, lendo o post As Tríades e Tongs Chinesas. Leia também os posts Kung FuEspecializações do Kung Fu e A Quintessencia do Kung Fu.

Usando o Templo Shaolin em suas Crônicas

O Templo Shaolin pode ser utilizado das mais variadas formas nas suas crônicas de  Street Fighter: The Storytelling Game. Ele pode ser o lar de um dos personagens jogadores, inclusive rolando seu Prelúdio no próprio templo. Encontrar o lendário Templo Shaolin de Hunan pode ser o objetivo de personagens exploradores. Talvez as pinturas das paredes do templo sejam o segredo para aprender uma antiguíssima técnica do Kung Fu do Dragão Branco.

O Narrador devem ter em mente que mesmo que as lendas (ou histórias) do Templo Shaolin indiquem que ele tenha sido arruinado a séculos, nada impede que ele permaneça intacto em sua crônica. Os monges eram muito inteligentes e facilmente poderiam ter reconstruído o templo em um lugar isolado, como montes tibetanos, por exemplo. Dessa forma, longe de todos, seria mais fácil reeerguer suas tradições sem uma nova represália.

Antiga pintura do Templo Shaolin

Vida e Obra de Bruce Lee

O Pequeno Dragão

Nascido a 27 de novembro de 1940, no ano e dia do Dragão, em São Francisco, Califórnia, Bruce Lee dedicou toda sua vida às artes marciais. Foi de tudo um pouco: filósofo, mestre, lutador, ator. Foi o arco principal de ligação entre as artes marciais, reservadas exclusivamente para os asiáticos, e os povos do resto do mundo.

Cresceu em Hong Kong, onde era um garoto pequeno, mas muito briguento, sempre "entrando em frias" com outros garotos e até mesmo com gangues de Hong Kong. Aos 13 anos, iniciou seus estudos de artes marciais de Kung Fu no estilo Wing Chun (ou Ving Tsun em Hong Kong), visando aliviar a insegurança pessoal que estava presente em sua vida, entre as brigas com gangues na cidade de Hong Kong. Aos 18 anos, foi para os Estados Unidos para se afastar das brigas entre as gangues chinesas e também estudar Filosofia na Universidade de Seatle – Washington. Também passou a trabalhar como garçom num restaurante de uma amiga da família, Ruby Chow, em Chinatown.

Passou a ser um mestre dentro do campus da faculdade, mesclando a arte marcial à filosofia. Foi daí que surgiram seus primeiros "alunos", que eram seus amigos. Ele não cobrava nada de ninguém e nunca o faria para amigos. Começaram a fazer, então, com que Bruce abrisse a sua própria academia de Kung Fu, e daí, poderia cobrar de seus alunos para se manter. Eis que em 1963, em paralelo com a faculdade, Bruce abre o "Lee Jun Fan Kung Fu Institute", sua própria academia, passando a dar aulas para seus amigos neste local.

Eis que então foi defrontado por um grupo de mestres asiáticos de artes marciais, dizendo para ele que não deveria ensinar a arte marcial aos não-chineses, ou deveria enfrentar o melhor lutador deles. Como Bruce adorava desafios, ele aceitou. A luta demorou três minutos e ele fez com que o adversário, jogado no chão, dissesse "eu me rendo", em chinês. Vendo que deveria ter vencido em segundos, e não em minutos, passou a se dedicar muito mais a arte marcial do Kung Fu.

Comemorando o nascimento de seu filho Brandon Bruce Lee fruto de seu casamento com uma de suas alunas, Linda Emery, apenas uma semana depois, voltou para Hong Kong, pois seu pai havia falecido. Na volta, fez uma promessa para si mesmo, de que sua família se orgulhasse dele, passando assim a criar um estilo de Kung Fu próprio: o Jeet Kune Do. A partir disto, Bruce teve de enfrentar novas dificuldades. Passou então a dar aulas particulares à domicílio, para personalidades famosas do meio artístico, como Lee Marvin, Chuck Norris e Steve McQueen, podendo custar o treinamento com o grande Mestre Bruce Lee até US$ 250,00 a hora. Mas seu aluno mais querido era seu filho, Brandon, e nesse meio tempo, veio ao mundo sua filha, Shannon Lee.

Bruce Lee e Chuck Norris

A garota teve o dom de poder acalmar Bruce. Bruce Lee era uma pessoa de carne e osso, como eu e você, e não um super-herói como parece. Numa manhã em 1970, levantando pesos, Bruce fraturou um importante nervo das costas, deixando impossibilitado de treinar por seis meses, tempo esse que ele teve para formular a parte filosófica de sua arte marcial, o Jeet Kune Do. Médicos de todo o centro de tratamento vieram dizendo a ele que nunca mais voltaria a treinar, mas Bruce fez de um obstáculo um ponto de apoio, para descobrir quais eram seus limites e medir a capacidade do corpo humano.

Dava 2000 socos por dia, 1000 chutes, corria 5 Km e pedalava mais 24 Km, para ver de que o seu corpo era capaz. Ao ficar totalmente recuperado, começou uma exaustiva rotina diária de exercícios. Ele passava muito tempo treinando, treinando para um combate que nunca existiria; era um treinamento de sete dias por semana. Até que em 10 de maio de 1973, enquanto editava "Operação Dragão", ele sofreu um desmaio no estúdio, sendo levado às pressas para o hospital, onde não foi detectado nada. Após uma bateria de testes, ele se recuperou, terminou "Operação Dragão", e voltou para seu antigo projeto "Jogo da Morte". De volta ao antigo filme, Bruce estava trabalhando com a atriz chinesa Betty Ting Pei. Foi um dia a casa dela para discutir algumas cenas do filme e disse à ela estar com uma forte dor de cabeça. Ela lhe deu um remédio e ele se deitou. Algumas horas depois, Betty entrou em pânico por não conseguir acordá-lo e ligou para Raymond Chow (diretor e amigo de Bruce).

Ele foi a sua casa e notou que Bruce estava muito pálido. Levaram-no para o hospital, onde Raymond ligou para dar a notícia a Linda: Bruce Lee, a lenda das artes marciais, havia morrido. Todos foram ao chão com a notícia, espalhando-se pelo mundo. Em seu sepultamento, foi homenageado por milhares de pessoas, e seu corpo foi levado para Seatle, onde ele e Linda se conheceram. Com apenas 32 anos, Bruce deixou uma esposa, dois filhos e um legado inigualável no mundo, tanto das artes marciais como das artes cinematográficas. Até hoje sua morte é discutida: muitos dizem que foi algum tipo de vingança entre as gangues de Hong Kong, ou até mesmo uma maldição dos mestres chineses por passar as artes marciais aos não-asiáticos.

Muitos também acham que foi vingança por ter feito muito sucesso. Mas sua morte foi comprovada por uma autópsia e resultou num edema cerebral, um inchaço no cérebro causado por uma reação alérgica ao remédio tomado na casa de Betty. Mesmo com a sua morte, foi continuado e concluído 5 anos depois "Jogo da Morte", que também não deixou de ser um grande sucesso. Com isso, seu legado foi deixado nas telas e tornou-se uma grande figura mundial. Também possibilitou que outros artistas seguissem seu caminho. Entre seus sucessores, estão Jackie Chan, Chuck Norris, Jean-Claude Van Dame e muitos outros, mas nenhum poderia ter tanto destaque como seu filho Brandon, este que teve uma carreira também próspera, mas em 31 de março de 1993, durante as gravações de "O Corvo", Brandon foi morto no set de filmagem por uma arma de festim indevidamente checada. O filme continuou como em "Jogo da Morte", com dublês e efeitos especiais. Novamente, rumores sobre a morte de Bruce voltaram à discussão e novas teorias do porquê havia morrido voltaram à tona. Mesmo assim, ainda hoje, o nome Bruce Lee é mundialmente falado; revistas publicam artigos, vídeos são produzidos e até homepages são montadas em sua memória.

– extraído e resumido da vida e obra de Bruce Lee

 

Fei Long, uma homenagem a Bruce Lee


Sensei

Arena

Até um set de filmagem pode se tornar uma arena!

Você tem sua própria arena. Arenas variam de pequenos ringues de boxe montados na garagem até enormes coliseus com dezenas de milhares de lugares. Uma arena poderia até mesmo ser uma ilha remota muito afastada da civilização. Se a sua arena — ou você — se tornarem bem conhecidos, empresários vão procurar você com esperanças de usar sua arena, Eventualmente, você poderá até sediar seus próprios torneios.

O Antecedente Arena

A Arena é o orgulho de um Street Fighter, e reflete a sua casa, o lugar familiar para ele. É possível que o personagem adquira ou construa uma arena e a mantenha desconhecida das pessoas comuns. Porém, as arenas secretas não são apreciadas por Street Fighters, que raramente pisarão nelas. O Street Fighting é um espetáculo a ser compartilhado com o público, não um vício a ser escondido de olhos alheios. Quando se luta num lugar desconhecido, não há glória alguma, assim como não há honra em confrontar um oponente em um lugar escondido. Uma arena pode ser conhecida pelas pessoas sem problemas, pois mesmo o topo de dojô de Ryu sendo conhecido pelos seus vizinhos, não é pelas autoridades. Existem benefícios em se ter uma arena assim como responsabilidades.

•    Pequeno ringue em uma garagem ou galpão.

••    Um ringue modesto montado em um dojô ou outro lugar particular,

•••    Uma arena de algum renome; alguns Street Fighters podem vir procurá-la.

••••    Uma arena bem conhecida. Promotores de eventos já estão conversando sobre trazer seus times para ela.

•••••    Uma grande arena, que facilmente poderia patrocinar um torneio de Guerreiros Mundiais. Se ao menos os empresários deles retornassem as suas ligações…

Cada Guerreiro Mundial possui sua própria arena, e todas elas são mundialmente conhecidas. Saiba mais sobre as arenas dos Guerreiros Mundiais no post Geografia.

Arena

Criando uma Arena

Se um personagem compra o Antecedente Arena, ele então está construindo uma arena com as vantagens descritas a seguir. Se ele quiser construir uma depois, você pode fazer com que o personagem interprete isso na Crônica, comprando com pontos de experiência.

Para criar uma arena, o lutador deve ter Honra e Glória iguais ou maiores que o nível da arena que desejam fazer (Personagens iniciantes com o Antecedente Arena não precisam cumprir esse requerimento). O Antecedente Arena pode ser aumentado com experiência acumulada. Se o personagem cumpre os requerimentos de Honra, então ele é aceito pela vizinhança. Se o personagem não é honrado, então sua arena é visitada pela polícia mais do que por espectadores. Se a Glória do personagem não é grande o suficiente, então ele irá atrair brigões e vagabundos para as lutas, o que pode causar problema com os vizinhos. Nessa situação, ela não ficará aberta por muito tempo.

Vantagens da Arena

Quanto maior for a arena, mais vantagens um Street Fighter ganha na luta. Também será visitado pelos lutadores mais prestigiados se a arena for bem conhecida (e seu proprietário).

A Habilidade Conhecimento de Arenas pode ser usada pelo lutador visitante para compreendê-la e negar muitas outras vantagens, mas somente se o personagem ficar algum tempo estudando a arena. Para cada ponto no Antecedente Arena, as vantagens aumentam como podem ser vistas a seguir:

• As autoridades podem ser convencidas a ver o outro lado. Você não tem vantagens reais, exceto pelo luxo de ter sua própria arena.

•• Nesse estágio, o lutador poderá dobrar seu ganho e perda de Glória quando luta na sua arena.

••• Uma arena desse tamanho é muito bem conhecida (mesmo se o dono não for). Muita atenção será voltada para ela no circuito Street Fighter. Os ganhos e perdas de Honra são dobrados quando você luta aqui.

•••• Sua arena é única e tem algo espetacular. Ela tem esconderijos e condições que somente você está verdadeiramente acostumado. Quando você rola o dano em sua arena, sua dificuldade é cinco (ao contrário de seis). Você pode decidir o que realmente faz isso acontecer. No entanto, um oponente que for bem-sucedido num teste de Percepção + Conhecimento de Arenas pode negar essa vantagem, se seus sucessos forem iguais ou maiores do que o nível da arena.

••••• Você tem um total conhecimento de sua arena, que não é superado pelo de ninguém em todo o circuito. Pelos três primeiros turnos de qualquer rodada, você pode adicionar +1 para a Velocidade, Dano ou Movimento. Como acima, um oponente que for bem-sucedido num teste de Percepção + Conhecimento de Arenas pode negar essa vantagem, se os sucessos forem maiores que o nível da arena.

Responsabilidades

Se a cidade aceita o lutador e a construção da arena, então um número de responsabilidades deverá ser cumprido pelo personagem. Isso geralmente varia de lugar pra lugar, mas geralmente incluem as listadas abaixo.

As Responsabilidades Incluem:

  • Proteger a cidade do mal;
  • Ajudar pessoas que precisem de proteção;
  • Minimizar os distúrbios que as lutas criarem;
  • Melhorar a área onde a arena foi construída (doações ou trabalho comunitário é suficiente).

Em agradecimento, as pessoas da cidade irão ajudar o personagem:

  • Eles irão avisá-lo sobre lutadores novatos que chegaram;
  • Protegerão o lutador de uma interferência no ringue;
  • O avisarão sobre armas usadas por um oponente;
  • Dividirão uma porção dos lucros das apostas com o personagem (mas somente se ele vencer);
  • Darão moradia quando o personagem precisar.

A importância de ser aceito pela sua cidade sempre será necessária, especialmente porque Street Fighters estão envolvidos num circuito ilegal. O banner abaixo o levará para uma lista com diversas arenas, ringues, dojôs e muitos outros locais de conflito.


Locais de Conflito

Pirâmide do Poder

A Shadaloo permanece como a sólida e imóvel pirâmide da miséria e exploração. A hierarquia da Shadaloo utiliza o poder lendário da antiga forma geométrica da pirâmide, com suas três pontas.

Na base desta pirâmide negra vivem as gangues, pequenos operários visando dar lucro ao seu mestre M. Bison. A base da pirâmide é larga; atividades ilegais existem em todas as formas e em todas as nações. Dinheiro e poder fluem por esta pirâmide até o ápice, a Ilha de Mriganka e o trono de M. Bison.

No topo está o Mestre Negro, o único meio de subir esta pirâmide ou destruí-la. Muitos tentaram. Nenhum conseguiu.

O Império do Crime

Os crimes da Shadaloo são muitos: tráfico de drogas, escravidão, corrupção governamental, vício, extorsão, assassinato por encomenda, armas e tecnologia negociada através do mercado negro, crimes ambientais e assaltos diretos. O crime alimenta a fraqueza da humanidade. No mundo sombrio dos Street Fighters, o crime tornou-se um grande negócio e a Shadaloo tornou-se uma organização com fundos ilimitados. A cada nível da pirâmide, muitos crimes são cometidos e muito dinheiro é gerado. Como um funil, grandes somas deste dinheiro vão parar em Mriganka e consequentemente nas mãos de M. Bison.

Como um excelente estrategista, Bison entende este crescimento, fazendo com o dinheiro flua de maneira natural dentro das organizações; recebendo boa parte do lucro e se encarregando de esmagar as gargantas de quem se opor a ele. Enquanto este império está estável, Bison mantém-se no topo da pirâmide enchendo-se de tolos e corruptos ao seu redor.

Pirâmide do Poder da Shadaloo

Níveis da Pirâmide
A estrutura de poder da pirâmide da Shadaloo é rigidamente dividida entre as diferentes classes de criminosos. Os níveis mais altos, ou níveis de comando, controlam os níveis mais baixos, decidindo qual rua ou cidade é de qual gangue ou facção.

A Base da Pirâmide
Gangues e criminosos de rua compõem a base da pirâmide. Estes desesperados homens e mulheres roubam, trapaceiam e matam todos em seu caminho. Embora muitos acreditarem que dominam seus destinos, são meros peões nas mãos dos grandes chefes. Líderes de gangues são obrigados a passarem parte dos seus lucros para os grandes chefes, que influenciam todas as forças policiais e organizações políticas da região permitindo às gangues que continuem com seu trabalho sujo.

A influência da Shadaloo planta seus frutos em todas as sociedades: prostituição, consumo de drogas, extorsão e assalto. Equipados com todo tipo de armamento e munidos de guerreiros inescrupulosos, estas gangues fazem todo o trabalho sujo da organização em todas as partes do mundo.

Muitas gangues de rua decidem não seguir mais os comandos dos Grandes Chefes. Estes renegados tem um prêmio oferecido por suas cabeças. Também há aqueles que conseguem executar suas atividades sem atrair a atenção dos Grandes Chefes, porém isto os limita a serem para sempre uma pequena gangue sem influência dentro de uma pequena cidade ou bairro. Mais cedo ou mais tarde estas pequenas gangues precisam de ajuda. É quando a Shadaloo empresta seus favores e consegue a lealdade de mais seguidores.

Os Chefes

O próximo nível do monumento do crime de Bison são os Chefes; poderosos gangsters que controlam o crime dentro de seus territórios. Alguns desses chefes são simples homens e mulheres que foram inteligentes o bastante para esculpirem seu domínio sobre uma cidade inteira. Outros são poderosos guerreiros, Street Fighters que se sujeitaram à Shadaloo visando aumentar a sua segurança ou por medo. De qualquer maneira, chefes são difíceis de derrotar, e se um deles cai, outro toma rapidamente o seu lugar.
Muitos chefes controlam uma cidade ou bairro. Grandes cidades podem ter diversos chefes, que comumente gastam a maior parte de seu tempo enfrentando-se. Cada chefe comanda uma pequena força de combate – ninjas, gangsters, agentes secretos e mercenários. Estes chefes respondem a um “conselho regional”, que dita as regras, colhe os lucros e resolve as freqüentes disputas entre chefes.

A maioria dos chefes lideram pequenas organizações, como a Yakuza ou a Máfia, alguns chefes estão ligados a organizações menores ainda, mas que fazem parte de organizações maiores controladas por seus Lordes (o próximo nível na hierarquia).

Outros chefes estão vinculados a grupos de assasinos, quadrilhas de ladrões e até clãs ninjas.

Como maior exemplo, é comum mencionar Sagat, Vega e Balrog que tecnicamente são considerados chefes dentro da hierarquia da Shadaloo, formando o time chamado Generais de Bison. Na realidade os três são Guerreiros Mundiais altamente respeitados e temidos por todos dentro da Organização, com exceção de Bison é claro. Eles coordenam suas próprias atividades, mas não obedecem ordem alguma a não ser as de Bison (os Lordes ou a Tríade do Dragão não exercem nenhuma influência).

Sagat controla uma pequena área em Bangkok, mas basicamente passa o seu tempo todo praticando. Vega comanda a sua organização de assassinos na Espanha e Balrog serve Bison em Las Vegas (Balrog na verdade deixa outras pessoas tomarem conta de seus negócios e apenas quebra algumas cabeças quando é preciso). E por fim, o novato FANG tem seu próprio clã de assassinos chineses.

Bison - Senhor da Shadaloo

Os Lordes

Envoltos em segredo, os Lordes trabalham diretamente com os governantes dos estados e países. Cada Lorde comanda dúzias de chefes, coordenando suas atividades e conduzindo-as a objetivos maiores de acordo com as ordens de M. Bison e da Tríade do Dragão. Lordes controlam imensos territórios como o Lorde da Califórnia ou até mesmo países, como o Lorde do Brasil.

Todos os Lordes encontram-se em conselhos para se conhecerem, uma vez que existem milhares de Lordes espalhados pelo mundo, cada conselho comumente agrupa 100 deles. Cada Lorde é escolhido ou deposto pessoalmente por M. Bison ou um de seus generais (Vega, Balrog, FANG e Sagat). Muitos Lordes são Street Fighters poderosos que conquistaram esta posição graças ao seu trabalho duro. O resto são criminosos puramente inteligentes e manipuladores que não durariam 3 segundos em uma luta, mas que dariam um jeito de mandar alguém lhe matar em pouco tempo.

Cada Lorde reporta suas ações no mínimo uma vez por ano diretamente com M. Bison. Os Lordes evitam confrontos diretos para se manterem no anonimato, tendo exércitos de capangas ao seu comando e até mesmo excelentes Street Fighters. Os Lordes têm acesso aos mortais Revenants de Bison e dependendo da ocasião até mesmo a ajuda de um Guerreiro Mundial que esteja associado à Organização.

Poucas pessoas sequer ouviram falar dos Lordes. Rumores contam que alguns deles possuem habilidades psíquicas como Bison e outros possuem acesso a alta tecnologia, tornando-os ciborgues. Mas as informações acerca dos Lordes são todas vagas, passando-se por boatos até mesmo dentro da Shadaloo.

O Narrador tem total liberdade para criar as identidades e poderes de um Lorde.

Tríade do Dragão

Para saber tudo sobre a Tríade do Dragão, leia este post.

Ordem da Unidade Celestial

Para saber tudo sobre a Ordem da Unidade Celestial, leia este post.

Poder Político

Criminosos não são confiáveis. Cada facção dentro da Shadaloo vê os outros e a si próprios como inimigos em potencial, sempre esperando uma facada pelas costas. A delicada balança do poder é mantida pela intimidação, pelo medo, pelos poderes psíquicos de Bison e pelos seus generais – Sagat, Vega e Balrog.

A constante escalada em busca de poder dentro da pirâmide da Shadaloo torna‐a rotativa, estando sempre em mutação, trocando Chefes e Lordes o tempo inteiro; o que se torna um problema e uma solução. A rotatividade dos membros da Shadaloo mantém todos sempre “espertos” pois a rotatividade comumente ocorre por assassinato, o que diminui a chance de traição dentro dos mais altos escalões de poder. Esta é a solução sob a ótica de Bison. O problema é que isto garante à Interpol a oportunidade de infiltrar agentes dentro da organização, porém somente na base ou entre os Chefes. Bison deixa poucas brechas entre os Lordes, mas nem pensar em colocar um agente infiltrado dentro da Tríade do Dragão ou entre seus generais (Sagat e Cia.). Ainda assim, é o melhor que a Interpol tem conseguido todos estes anos. Como Musashi disse certa vez, enquanto o guerreiro tiver vontade de lutar, ele não estará derrotado.

Logo da Shadaloo

Rude Despertar

Nick Fontana

Este é o dia, Nick Fontana disse para si mesmo.

Ninguém com mais de 20 anos acharia este comentário divertido. Muito menos alguém com 18 para 19 anos (como Nick) entenderia sua excitação…na verdade, ninguém entenderia.

Este é o dia, ele disse para si mesmo novamente. Este é meu dia. Seu primeiro confronto oficial no Circuito Street Fighter. Não, ele corrigiu a si mesmo mentalmente, minha primeira vitória no circuito. Sim, este será um dia a ser lembrado.

Ele estava preparado. Preparado como nunca havia estado antes. Ele sabia disso. Ele sentia isso. Ele estava rápido e flexível como uma cobra. Ele tinha um par de olhos de predador, para avaliar as fraquezas do oponente e um instinto assassino que poderia intimidar o mais poderoso dos vilões. Ele estava ansioso e preparado para chutar uns traseiros.

Nick saltou para fora do vestiário, onde ele vestia sua roupa. Ele estava pegando fogo por dentro, e começou a exercitar alguns combos no ar – um Fierce de ferro no queixo, Dragon Punch e Power Uppercut. Ele podia ouvir suas mãos cortando o ar, se sentindo o protagonista de um dos muitos filmes de Kung Fu que assistiu durante a infância. Me dê um par de palitos japoneses, ele pensou cerrando os dentes, e nenhum vôo em Mobile é seguro.

Mobile. Mobile, Alabama. A avenida onde marcaram sua luta, o que o enraivecia muito. Sua primeira luta profissional – porque não podia ser em sua cidade natal Seattle? Os outros artistas de sua banda, Os Centauros, poderiam vê-lo chutando uns traseiros e fazendo fama. Inferno, talvez até seus pais pirados poderiam aparecer – coisas estranhas tem acontecido ultimamente. Aqui em Mobile, pensava, ele não conhecia ninguém. Ele estava só. Até mesmo seu sensei, Shimizu, não estava aqui.

Nick levantou sua cabeça pensativo. Ele terá um monte de coisas para contar quando voltar ao dojô de Shimizu em Seattle. O velho sensei não achava que Nick estivesse preparado para o circuito oficial. Ao menos deveria ter treinado mais um ano antes de sua primeira luta profissional, o velho homem disse. Um ano? Um ano idiota? Isto era uma eternidade! Nick sabia que estava preparado e sabia que podia dar o seu melhor aqui, nesta luta.

Treinamento, katas e sparring são ótimos. Porém nada pode superar a experiência adquirida em um combate de verdade. Então, quando o promotor do evento contatou-o diretamente, e não através de Shimizu – que maravilha – ele se ofereci para lutar na Arena Mobile. Por alguns minutos ele discutiu com Shimizu sobre a viagem, mas ele acabou cedendo e até organizou os preparativos.

O organizador, J.J. Weller, o aguardou no aeroporto. Ele era um grande homem, vestido de preto, com um cabelo loiro rebelde e arrepiado e usando correntes de prata. Ele está sempre fazendo gracinhas e rindo de piadas que Nick não consegue entender. Quando Nick pergunta o que há de tão engraçado ele torce o nariz. Em outra ocasião, Nick deixaria-o falando sozinho e ia embora. Mas estava aqui a negócios. Era o que dizia a si mesmo.

Então aqui está ele. No vestiário da Arena de Mobile, Alabama. Ele pode ouvir a platéia, sua platéia: o barulho ensurdecedor de vozes, muitos passos, gritos de excitação e fúria; barulhos que somente poderiam ser feitos por milhares de pessoas.

A porta rapidamente abriu, e J.J. botou sua cabeça para dentro. Seu cabelo estava mais rebelde e desordenado do que de costume (excesso de spray pra cabelo, Nick pensou.) Pronto?

Nasci pronto, Nick disse.

Weller ficou quieto. Você enfrentará O Cajun dentro de alguns minutos. O empresário disse, mas nós podemos muito bem deixar seus fãs verem-no um pouco antes da batalha.

Tá’ certo.

Aqui está outra desvantagem em lutar em Mobile, Nick era obrigado a seguir Weller através do corredor de concreto. Se a luta fosse em Seattle, ele teria tido uma chance de escapar fora de seu oponente. Aqui? Sem chance. “O Cajun”? Que diabos era ele? Que estilo ele luta? Quais truques e combos ele sabe? Com certeza ele não é da divisão Tradicional, deve ser de alguma outra. Shimizu não aprovava outras divisões, e “O Cajun” provavelmente não usa estilos formais. Inferno, aquilo estava chateando Nick. Ele podia estar lutando – e vencendo – muito antes de ele saber coisas como estilos formais. Tudo seu mestre figurava, não há muito fora daqui que podia surprêende-lo.

Weller bateu a mão no ombro de Nick reassegurando e gesticulando para ele seguir em frente. Por um momento, Nick hesitou. Então ele deu de ombros e se meteu no último e escuro corredor com luzes brilhante no fim. Como aqueles sábios dizem sobre morrer e renascer, ele pensou, hoje é o fim de minha velha vida e início de uma nova. Ele emergiu de um tunel…

Seus joelhos se paralisaram. Weller tinha dito a ele que a casa estava cheia – 18.000 pessoas e aumentando. Ele pensou que sabia o que isto significava.

Sem chance de enlouquecer. Ele já tinha visto grandes platéias, mas somente na tv. Na tv você não pode realmente ouvir o povo, não pode cheirá-lo e certamente não pode senti-lo. Ainda mais importante, cada um destes 18.000 estava olhando para ele. Ele sentiu a sensação dos olhos sobre ele, como uma carga elétrica atravessando seu corpo. Quando reconheceramno quando o povo viu que era um dos lutadores da noite – a platéia rugiu, e o som bateu em seu corpo como uma onda do oceano.

Eu tenho que vencer. O pensamento chocou nele com intensidade. Este é meu dia. No impulso, Nick tirou seu boné de baseball (o único com o logo de sua banda) e jogou-o na platéia. Ele riu alto enquanto assistia o povo se matar pelo boné. Aqui é onde eu quero estar.

Nick subiu ao ringue, no calor das luzes, e aguardou. Ele não precisou aguardar muito. Ele ouviu o anunciante gritar Doce casa de Alabama ou algum recado como este. Então sua voz reverberou através da arena. Senhoras e senhores, isto é o que vocês estão esperando. Estão preparados para o maior evento da tarde?

A platéia ama isso, Nick pensou confuso, eu imagino que até o inferno seja um lugar melhor que esse. Nick notou que a maioria dos gritos era do lado do oponente. Esta é Mobile, ele lembrou-se a si mesmo, não estou em casa.

O narrador continuou seu discurso. Senhoras e senhores, esta é uma luta no estilo livre. Sem armas, sem manobras letais e sem mordidas! Ele proferiu as últimas palavras como uma piada, e a platéia rugiu em um riso de aprovação. Nick, tremeu. Eu perdi alguma coisa?

No canto azul, o narrador falou alto, em sua primeira batalha profissional pelo circuito, do playground de Evergreen… Nick Fontaaaana!

Nick foi bombardeado pelos gritos, engrandecendo-o, sentindo sua energia subir para os músculos e como se seus reflexos ficassem ainda melhores. É para isto que eu nasci, ele disse a si mesmo. Tudo que se passou até agora foi apenas treinamento.

E no canto vermelho, o narrador continuou, o favorito local. Vocês já o viram neste ringue antes, e vocês o verão novamente. Seu recorde é de 72 vitórias – 51 por nocautes! – 14 derrotas e nenhum empate.

Espere um pouco! Nick pensou, saindo de seu delírio repentinamente. 72 vitórias, 51 por nocaute? Ele olhou ferozmente para Weller, que estava parado ao lado do ringue. O promotor olhou para ele e deu de ombros.

Sim? Bem, nós veremos.

O narrador ainda não terminou, Ele é um dos maiores lutadores do circuito internacional, da Divisão Livre. Você o conhece, você o ama e aqui está ele: Ragin Cajun!!!

Os gritos anteriores ficaram ensurdecedores, mas agora eles causavam dor a Nick. O som da platéia entusiasmada batia de encontro a Nick como pancadas: Ca-jun! Ca-jun! Ca-jun!.

Do topo da arena, os holofotes deixaram de iluminar Nick e se projetaram na direção oposta, para a entrada de um túnel similar ao que Nick entrou. Algo moveu-se lá dentro e veio para a luz.

Mas que diabos é aquilo?

Ele parecia com uma brincadeira sem graça, um refugiado de um filme barato de terror. Ele tinha a altura de um homem, caminhava altivo balançando seus braçoz e pernas, assim como um humano também. Mas ele não era humano, era algo que Nick não conseguia discernir. ele parecia como…

Ele parecia com um homem-crocodilo, treinado para caminhar sobre as duas pernas, usando sua cauda para balancear o peso do seu tronco. Mas não era um crocodilo como os que Nick já vira nos zoológicos, ele tinha músculos em seus braços e pernas como os halterofilistas profissionais. Além disso nenhum crocodilo usaria um maiô de luta-livre colorido daquela maneira. Não, aquilo não era um crocodilo. Mas também não era um humano. Algum tipo de cruzamento? Algum experimento genético daqueles que você ouve falar na televisão e nos jornais?

Independente do que era, a platéia o amava. Eles gritavam. Eles cantavam. Eles faziam “olas”. E o crocodilo adorava cada minuto de ovação. Ele esticava suas grandes mãos acima da cabeça vitorioso, enquanto circulava pelo ringue. Sua boca estava aberta em algo que lembrava um crocodilo-sorrindo (?) com suas dezenas de dentes à mostra.

Mas que diabos é isto, Nick pensava. Ele atravessou o ringue, permanecendo o mais longe que podia daquela aberração, até onde Weller estava. Mas que diabo de aberração é aquela? ele exigiu saber. Ele nem é humano!

Weller sorriu. Mas desta vez não era uma risadinha irônica. Na verdade, havia algo novo no sorriso que Nick não gostava. Aquilo é seu oponente garoto, o promotor disse. Aquilo é o Cajun.

Nick jogou outro olhar para a coisa-crocodilo cheia de dentes e tomou sua decisão. Você não disse nada sobre isso, ele disse firmemente, cruzando seus braços sobre o peito.

Weller desaprovou. Você não perguntou, ele apontou para Nick de uma forma irritante. Eu lhe ofereci uma luta. Você aceitou-a. Fim da história.

Fim da história coisa nenhuma! Nick respondeu de volta. Você me ofereceu uma luta justa, não

O promotor o cortou. Nunca disse nada sobre uma luta justa, garotinho, ele disse friamente. Perguntei a você se você queria uma luta ao estilo livre. Você disse sim. Você assinou o contrato. J.J. chegou perto de Nick, tão perto que ele podia ouvir sua respiração. Eu acho que você não vai querer desitir agora garotinho, ele repreendeu. Seu nome está no contrato, seu nome está nas faixas. Inferno, seu nome está no telão. Você está na arena, pessoas vieram até aqui e pagaram um bom dinheiro para ver você lutar. E você irá. Você fez um acordo, agora você deve cumpri-lo.

O acordo já era! Nick disse apontando o dedo para o peito de Weller.

Não é assim de onde eu venho, garoto, o promotor disse calmamente, Você está escalado para lutar com o Cajun, nem que ele tenha que te perseguir até o vestiário e arrastá-lo de volta esperneando e gritando. Que inferno, garoto, ele ria, olhe para esta platéia! Você acha que eles irão embora antes de ver algum de vocês beijar a lona? A voz de Weller começava a soar como o silvo de uma cobra. Você pode ir se quiser. Mas pense um pouco, esta é uma luta com regras. Hey, quem sabe, talvez você derrote o cajun, huh? Mesmo que você perca, existem nas regras. Não pode ser assim tão ruim. Você ganha o dinheiro, pega seu nome e dá o fora daqui. Da próxima vez você arranja uma luta mais próxima do seu nível. Você não será um covarde ao menos. Por outro lado…

J.J. balançou a cabeça. Por outro lado, você manda pro inferno o acordo, então nós mandamos pro inferno as regras! O Cajun irá acabar contigo, e ele não irá parar até se cansar. Talvez ele tenha piedade, ou talvez arranque seu braço, isto não importa nem pra ele nem pra mim. Você não possuirá um contrato para te defender, então não ganha dinheiro. E você nunca mais conseguirá que outro promotor negocie com um lutador que quebra contratos. Escolha garoto, Weller terminou calmamente. Mas não demore muito, huh? Com isto, ele deu de ombros e saiu caminhando.

Por um momento Nick pensou sobre tudo que Weller dissera. Inferno, weller era grande, mas ele não era dois – ele poderia destruir o empresário se pusesse as mãos nele.

Cajun e Weller

Mas ele segurou a si mesmo. Ele ficaria muito satisfeito em chutar a bunda de Weller, mas isto iria arruinra sua carreira. Parte de seu cérebro o congratulava por ele estar pensando como um profissional, o profissional que ele queria ser um dia. E era exatamente isto que ele não tinha feito até agora, agir com profissionalismo. Isto foi tudo do que Weller falou até agora sem usar a palavra em si. Nick agiu como um moleque, ao aceitar um contrato sem saber mais informações a respeito da luta, no mínimo deveria saber contra quem ou contra o quê ele iria lutar.

Não, ele não havia agido como um profissional até agora. Agora ele tinha uma escolha: seguir com seu acordo e provavelmente ser derrotado, mas derrotado como um Street Fighter profissional; ou desistir e aguentar a fúria do Cajun, vendo sua carreira se esvair junto com seu sangue pela arena.

Com um frio, e irônico sorriso. Nick foi até o centro do ringue e assumiu sua posição de combate. O Cajun se virou para ele e flexionou seus músculos. Medo percorreu o corpo de Nick. Mas profissionais não sentem medo, ou sentem? Claro, eles devem senti-lo, mas não deixam que o medo os controle. Isto é o que realmente significa ser um lutador profissional.

Nick engoliu em seco e esforçou-se ao máximo para pôr um sorriso no rosto. Eu tenho algo para você, seu filho-da-mãe de sangue-frio! ele escarneou, alto o bastante para ser ouvido pela platéia. Venha me pegar, se você conseguir sua aberração!

E assim a batalha iniciou.


Este conto foi escrito por Nigel Findley e é parte integrante do livro Street Fighter RPG: Guia do Jogador, disponível na seção de Livros Oficiais.

Stray

Em construção…

Zangief1

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STRAY

FFT boss, so there’s no bio.

Final Fight Tough: Stray’s in some sort of industrial computer complex. I
think his job is to guard the computers for the Skull Cross Gang or
something, because you can either skip fighting him entirely by taking a
special route and destroying all the computers there, or after you beat
him, there’s a bonus stage where you have to destroy a computer. Anyways,
this is the second-to-last boss in FFT. [from the game]

Where he is now: Annoyed at you if you skip fighting him entirely? *shrugs*

Miscellaneous Facts and Notes

He’s a guy in a trench coat with spiked knuckles. He has insane reach,
speed, and power, and is always running and jumping all over the place.
Reminds me of fighting Balrog in the original SF2 without the fence.

The trench coat is green of all things. Combined with his shades,
purple gloves, pants, and even purple hair, Stray seems to have an
eccentric taste in fashion. Oh, and he rides a construction hook over to
you before fighting you.

stray

Marshall Black

Em construção…

Zangief1

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sketchcard_final_fight_black_by_fedde-d4rweby

BLACK

FFT boss and the final one, but still there’s no bio for him.

Final Fight Tough: Black is the leader of the Skull Cross Gang. For some
reason, he’s in jail, though a riot staged by Dave caused a distraction
that allowed his gang to break him out of jail. Things finally come to a
showdown with Haggar and co on top of Metro City’s tallest building when
Black greets them by leaping onto the roof from his helicopter to confront
them. However, he eventually got knocked into a (really randomly placed)
high voltage electrical power generator, promptly resulting in him getting
electrocuted then said generator exploding, taking the entire top area of
the building with it. Haggar and his friends escaped, most likely by
stealing Black’s helicopter. [from the game]

Where he is now: Well, being electrocuted then blown up usually tends to
make one lose that little thing we like to call “life”, so…

Miscellaneous Facts and Notes

Lots of similarities to Rolento. Like Rolento, he has a helicopter,
he’s an army guy, and also has knives plus a baton as well. Unlike Rolento,
he gets electrocuted after the fight with him, but like Rolento, he gets blown
up (albeit not by grenades, unlike Rolento). Rolento, however, is still alive
and kicking, unlike Black. Sucks (or rather, sucked) to be him.

marshall-black

Wong

Em construção…

Zangief1

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WONG

An FFT boss. As usual, there’s no bio. He’s gotta be Japanese.

Final Fight Tough: Either the fourth boss you fight (after Caine) or a
possible mid-boss you fight if you take a certain path after beating
Drake. He’s a Skull Cross member you fight… in a kitchen. [from the
game]

Where he is now: Whoosh!

Miscellaneous Facts and Notes

He’s a monk. With robes and prayer beads. Not much else to say.

wong-cenes

Blade (Gunloc)

blade

Blade (ブレード, Burēdo?) é um personagem do jogo Street Fighter: The Movie. Ele e seus “clones” Arkane, Kyber e F7, são personagens exclusivos desta série, além de Captain Sawada.

Blade é um cyborg trabalhando para o ditador M. Bison (os chamados Bison Troopers). Ele foi um dos quatro soldados de Bison a serem experimentados e transformados em ciborgues. Sua missão é eliminar Guile e suas forças (A.N.). Na realidade, há rumores que Blade seja na verdade Gunloc (personagem do jogo de luta livre Saturday Night Slam Masters), irmão de Guile que estava em uma missão secreta para descobrir mais sobre a Shadaloo e foi capturado.

Na batalha, Blade usa ataques que envolvem facas e tazers. O estilo de luta de Blade é comparado a vários personagens da série Mortal Kombat. Os ciborgues, como um todo, são semelhantes na aparência, mas tinham uniformes de cores diferenciadas, semelhantes aos ninjas Scorpion, Sub-Zero, Reptile, etc. Nas versões para videogames domésticos de Street Fighter: The Movie, a Capcom retirou os cyborgs.

SF Movie