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Jogador de RPG há 14 anos, tendo 2 anos de experiência narrando SF RPG ininterruptamente e depois mais algumas crônicas avulsas e aventuras one-shot neste que é seu RPG favorito. Também já mestrou 3D&T, GURPS, d20/D&D (2 a 3.5), MERP, Daemon/Trevas e cenários Storyteller em geral.

Shan Lung

Shan Lung


Shan Lung cresceu em Kowloon – ou, mais precisamente, ele cresceu abaixo dela. Shan Lung uma vez foi um dragão – não um dragão ocidental, mas um dragão-serpente e sábio do oriente. Ele bebia chá com os Oito Imortais, brincando com seus irmãos dragões e ouvindo os contos do grande Rei Macaco.

Então, um dia, humanos atraíram sua atenção. Shan Lung gostava de assistir suas rotinas diárias: era engraçado ver seus afazeres, trabalhando, construindo, lutando e criando. Ele decidiu tomar uma forma humana e caminhar entre deles, para ver como era.

Shan Lung não gostou da experiência. Humanos eram gananciosos. Eles eram grosseiros e maldosos. Era difícil para Shan Lung esconder o que ele era – seus maneirismos estranhos e
Chi forte faziam-no chamar a atenção. Até mesmo aqueles que eram legais o assediaram quando descobriram sua real natureza. Alguns até mesmo tentaram enganá-lo e escravizá-lo. Quando ele escolheu voltar à forma de dragão, ele ficou horrorizado ao descobrir que havia esquecido como fazer isso.

Desanimado e furioso, Shan Lung fugiu da cidade para o interior da China. Evitando vilarejos e cidades, eventualmente ele topou com um monastério. Os monges o receberam e ofereceram sua paz. O grande mestre Wu estava impressionado com a energia interna de Shan Lung, mas ele também via sua raiva e frustração. Mestre Wu tomou Shan Lung como seu estudante e ensinou-lhe os caminhos da paz interior através do Kung Fu. Ele ficou no monastério por 100 anos, eventualmente tornando-se um Sifu.

Quando Shan Lung estava preparado, ele retornou para o mundo dos humanos. Com sua raiva há tempos apagada, e agora decidida a sua situação, ele vaga pelo mundo. E como dragão, ele faz o que quer e como quer. Algumas vezes isto inclui lidar com criminosos, como a Shadaloo. Shan Lung viaja por onde quer que sua imaginação e destino o leve.

Ele juntou-se ao circuito Street Fighter como uma maneira de melhorar suas habilidades e ganhar dinheiro. Embora ele não goste de admitir, sua natureza de dragão aprecia a honra e a atenção que os combates trazem. Algumas vezes ele toma um estudante ou dois e os ensina a sua arte.

Aparência: Shan Lung parece com um homem velho frágil. Sua aparência engana seus oponentes, fazendo-os subestimarem-no, pois ele é muito mais forte e
rápido do que parece. Seus movimentos são graciosos e serpenteantes. Quando luta, Shan Lung prefere a tradicional e larga roupa dos artistas marciais chineses. Seu cabelo branco é longo e trançado, preso em um único rabo-de-cavalo. Shan Lung tem um olhar penetrante
que poucos podem desafiar por muito tempo. Fora dos ringues, ele fala pouco – somente o que precisa ser dito.

Interpretando Shan Lung: você está em paz com o mundo ao seu redor. Você não argumenta contra nada. Isto não significa que você é um molenga, entretanto. Quando provocado, você é poderoso e determinado: não há nada que possa ficar no seu caminho. Felizmente, isto não acontece com freqüência, agora que você estuda Kung Fu. Você ainda procura um meio de retornar à sua forma original. Você é inescrutável. Seus motivos são apenas seus.

Lema: Seja como o pinheiro e o bambu. O pinheiro é forte e firmemente enraizado. Bambu é resiliente e inquebrável, e flexiona-se ante à fúria da tempestade.

Sensei

Shade

Shade


O pai de Bruce Garibaldi, Enrico, era o “cabeça” de um grande sindicato do crime em Nova York; a mãe de Bruce morreu em um acidente de carro quando ele ainda era uma criança. Quando ele não estava estudando nas mais exclusivas escolas internas do mundo, ele estava de férias em locais exóticos e badalados, longe dos negócios da família: seu pai queria que ele se tornasse um médico ou um legítimo homem de negócios, não um gângster.

A despeito de sua afluência – ou por causa dela – Bruce sentiu- se mal-amado. Ele quase nunca via seu pai, em vez disso gastava seu tempo com seus capangas. Ele tornou-se determinado em fazer o seu nome sozinho e devotou-se aos estudos. Ele também aprendeu a lutar com os professores da academia e com personal trainers, praticando por horas todos os dias. Seus professores se preocupavam com o fato de o garoto parecer ser bem mais velho que a sua idade. Depois da graduação, Enrico deu a Bruce qualquer coisa que ele quisesse como um presente: Bruce escolheu uma viagem ao Japão.

Lá Bruce conheceu Mestre Ryuichi, um monge Zen-Budista que ficou impressionado com a disciplina física e mental de Bruce, mas também podia ver que Bruce era assombrado pelos seus demônios interiores. Ryuichi pediu a ele que viesse até o seu monastério Zen para exorcizar aqueles demônios, para ganhar a paz consigo mesmo e com o mundo. Bruce passou os próximos sete anos aprendendo a arte do Kabaddi. A despeito dos ensinamentos de Ryuichi, entretanto, Bruce sucumbiu ao seu lado negro. Ele usou suas artes para trazer dor e maldade no mundo e Ryuichi expulsou-o.

Bruce retornou à Nova York para saber que seu pai tinha sido assassinado por um rival, e assim acabou descobrindo o segredo do seu pai. Ele assumiu a posição de seu pai como o “cabeça” da família. Durante as poucas semanas que se seguiram, os “cabeças” das outras três famílias do crime foram encontrados assassinados. Os jornais noticiaram que uma figura sombria rastejava pela noite, assassinando chefes do crime. Este era Bruce.

Bruce secretamente adotou o nome e personagem de Shade para que ele pudesse acobertadamente cuidar dos seus negócios sujos. A obra de Shade atraiu a atenção de M. Bison, e uma aliança foi formada. O sindicato do crime de Bruce vende as drogas da Shadaloo nas ruas de Nova York, enquanto Shade elimina os inimigos da Shadaloo (ou os seus).

Shade é um Duelista bem conhecido pelos Street Fighters, mas ele nunca compete publicamente. Ao invés disso, ele sequestra Street Fighters e força-os a lutar em sua arena secreta, O Abismo, a qual ele também usa para recrutar pessoas para sua própria organização ou se livrar de incômodos.

Aparência: Bruce é um homem bonito, bem-vestido de altura média e constituição poderosa que usa um cabelo na altura dos ombros em um curto rabo-de-cavalo. Ele é sofisticado e possui boas maneiras. Bruce prefere trajes sociais europeus fora da arena. Como Shade, ele usa um uniforme de peça única preto com capuz preto, para ocultar sua identidade.

Interpretando Shade: Você é um solitário. Ninguém o ama ou se preocupa com você. A única coisa que faz você suportar isso é a sua riqueza e poder. Você é determinado e impiedoso dentro e fora da arena. Misericórdia é para os fracos. Pessoas o temem, e você gosta disso. Quando você está em uma de suas missões ou lutando na arena, você se sente vivo.

Lema: Este será o último erro que você cometeu.

Elenco de Apoio

O problema dos super-personagens

Fei Long - um Super-Personagem

Uma das grandes tentações que atormentam os jogadores é a de criar super-personagens. Apesar disso não valer para todos os jogadores, o desejo pelo poder absoluto afeta, às vezes, até mesmo os mais experientes.

Muitos jogadores vêem seus personagens como nada mais que uma coleção de números que influem no sistema de jogo. Eles não pensam em seus personagens como personalidades a serem desenvolvidas. Jogadores assim, que querem "ganhar" o jogo a todo custo, estão perdendo a maior parte da diversão.

As maiores dificuldades ocorrem quando um jogador pede para usar um personagem de outra crônica, na qual os personagens eram mais poderosos. A menos que você esteja preparado para suportá-los – super-personagens podem desestabilizar seriamente uma crônica – pois os jogadores com personagens de poder médio vão se irritando gradualmente, como se os personagens poderosos dominassem o jogo; jogadores com personagens "quase Guerreiros Mundiais" sentem-se desamparados por seus companheiros. Nada disso contribui para a harmonia e cooperação entre jogadores e personagens.

Cooperação é um elemento vital para o bom andamento do jogo. Em qualquer grupo de personagens, todos têm coisas boas a oferecer e fraquezas a superar. Esta é a base para um time de Street Fighters; até mesmo uma equipe de lutadores iniciantes, com técnicas diversificadas, pode executar tarefas maiores do que seu poder sugere.

Agora, imagine um personagem que é um exército por si só. Ele não precisa de outros personagens, exceto talvez como sacos de pancada ou staff. Ele não precisa de aliados. Sua presença isolada destrói um dos aspectos fundamentais do jogo: a cooperação.

Identificando personagens Poderosos Demais

Não existem regras absolutas para definir um personagem excessivamente poderoso, já que este é um conceito que varia de crônica para crônica. Personagens que são medianos em seu jogo, podem ser fracos na crônica de um amigo seu. Os personagens dele, por outro lado, podem ser frágeis se comparados com outros times. Alguma experiência é necessária para se descobrir a dose correta de poder a ser concedido aos personagens. Porém, aqueles criados seguindo o mesmo método devem ser, ao menos, comparáveis.

Quando alguém traz um personagem de uma crônica diferente e quer usá-lo em seu jogo, compare o personagem proposto com aqueles já em uso. Ele não deve ser nem muito forte nem muito fraco. Certamente você deve ter cuidado com um personagem cujos valores de atributos e técnicas são todos 5!

Lidando com Personagens Poderosos Demais

Se você determinar que um personagem é poderoso demais, o jogador tem duas opções. Primeiro, ele pode concordar e, com a sua aprovação, enfraquecer o personagem. Pode ser algo simples, como escolher outra Manobra Especial ou desistir de um combo repetitivo. Segundo, o jogador pode concordar em criar outro personagem.

Se esse tipo de mudança parece muito drástica ou requer muitas alterações nos valores dos atributos ou técnicas, a melhor opção é a segunda. O personagem antigo pode ser usado sem maiores problemas, em uma crônica na qual ele se encaixe. O novo personagem, mais apropriado para a sua crônica, poderá desemvolver-se no decorrer do jogo.

Este texto foi fortemente influeciado pelo texto Super-Personagens, presente no Livro do Mestre do jogo de RPG Advanced Dungeons & Dragons 2ª edição, da Editora Abril.

Dhalsim - outro Super-Personagem

Rix

Rix


Richard Hardell, mas conhecido nas ruas como “Rix,” iniciou como uma boa criança em uma péssima vizinhança. Guerras de gangues eram constantes, mas Rix sempre se conseguia
evitá-las. Ele ia para a escola, ele estudava duro, ele fazia tudo que era a coisa “certa” a fazer.

Quando os tumultos de Los Angeles estavam em seu pior momento, Rix estava tentando desesperadamente fugir para casa e sair das ruas – ele foi encontrado pela polícia, golpeado na cabeça com um cassetete e jogado em uma van. Ele passou três dias na cadeia, e saiu de lá uma pessoa muito diferente.

Ele estava furioso, desiludido e frustrado. Ele estava exasperado com o secretário que o havia prendido por causa da cor de sua pele; ele estava furioso com a sociedade que tinha criado a situação; ele estava cansado de ficar ouvindo que se ele fizesse a coisa certa, a vida poderia ser boa.

Mas, acima de tudo, ela estava cansado de depender da misericórdia dos outros. Se algum gângster viesse pra cima dele com uma faca, ou algum policial com um cassetete, ele não conseguiria se defender. Ele decidiu que se deveria haver opressão para ser feita, ele seria o opressor.

Ele perambulou em diversas escolas de artes marciais mas foi impaciente com todas elas – ele não estava interessado em aprender uma forma de esporte, ele queria aprender a lutar. Finalmente ele encontrou um dojô num beco que dizia ensinar “as técnicas secretas de luta do Jeet Kune Dô”. O lugar era 75% “feijão-com-arroz“, mas 25% era técnica real; isto, combinado com estudo cuidadoso do combate, era o bastante para começar. Ele entrou no circuito Street Fighter, mas
foi derrotado estrondosamente – mas ele aprendeu da experiência e entrou em outra luta, a qual ele venceu. Ele tem
competido regularmente desde então, vencendo mais do que perdendo, refinando sua técnica a cada luta.

Aparência: Sendo um alto e esbelto afro-americano, com cabelo curto e olhos penetrantes, Rix é inteligente e está constantemente examinando sua situação. No ringue ele fica sem camisa, vestindo somente calças largas e uma faixa na cabeça, ambos vermelhos.

Interpretando Rix: você é o típico jovem problemático.
Você é basicamente uma boa pessoa, mas você tem uma incrível inclinação para se meter em problemas nos lugares mais inócuos, e isto o tira do sério. Você tem notado que deixa sua raiva tomar conta de você, o que geralmente o leva a problemas maiores ainda. Você não segue mais as regras dos outros – você faz suas próprias regras agora. Você segue os ditames da sua consciência – mas algumas vezes a tentação o leva a ponderar, o que o leva aos problemas…

Lema: O ponto fraco do Air Hurricane Kick é que se você se abaixar e desferir um Hanstand Kick, e acertar um ponto de
pressão específico, você sabe no que vai dar.

A História dos Samurai

ex-samurai andarilho

Esta casta guerreira, um símbolo da cultura japonesa, tornou-se um epítome do espirito guerreiro para o resto do mundo, tirando o lugar do guerreiro medieval na imaginação das pessoas. Durantes milhares de anos, eles construíram a tradição de muitas artes marciais como as conhecemos.

O início da classe samurai data de 792 D.C, quando os jovens filhos de nobres familias eram treinados como soldados profissionais e oficiais. Eles foram ensinados a lutar com espadas e arcos, mesmo montados em cavalos. Mas não foi antes do século X, quando o Japão se ateve a constantes guerras entre clãs rivais, que esta classe tornou-se famosa. O shogun (governador militar) tornou-se o verdadeiro poder no Japão, seguido pelos lordes locais (daimyo) e seus retentores armados, os samurai. O sistema de classe Confucionista, coloca os guerreiros no topo da sociedade, tornando-os firmemente estabelecidos.

Os privilégios dados à classe bushi (guerreiro) vinham, entretanto, acompanhados de uma série de deveres. Samurai deve lealdade absoluta aos senhores de seu clã e outros superiores. Esta obediência pode (e as vezes é) inclusive ter de dar sua vida pelo seu lorde. A palavra samurai significa “aquele que serve”.

Treinamento filosófico nas técnicas Zen e Taoístas ajudam os guerreiros a não se apegarem a emoções mundanas e não terem medo de nada, inclusive de morrer. Isto não quer dizer que os samurais são tropas de suicidas insanos; entretanto os faz lutadores calmos e inteligentes nas batalhas, sem o medo irracional de morrer. Medo da morte pode paralizar ou distrair, tornando-se uma arma contra ele mesmo, pois impede que o guerreiro use todo seu potencial.

Trair um senhor de clã era uma transgressão imperdoável que trazia terrível desonra para o traidor; havia somente uma maneira de limpar sua honra, cometer o seppuku, ou suicídio ritual. Seppuku era requerido se o samurai tivesse falhado em realizar seus deveres. De maneira bastante interessante, muitos nobres poderosos, também da classe de samurai, não possuíam nenhuma restrição quanto a trair os seus superiores, como o imperador e o shogun.

Samurai são treinados no bujutsu (“artes marciais”). Esgrima e arquearia eram as perícias principais que aprendiam, também haviam outras perícias com armas, como a naginata (alabarda leve), lança e faca; visando preparar os aspirantes a guerreiro. Umas poucas técnicas de combate desarmado, principalmente como imobilizar oponentes, era considerado a segunda prioridade após o treinamento nas armas acima. Desde que o samurai nunca está desarmado (um samurai quase sempre teria pelo menos uma espada curta à mão), há poucas chances destas técnicas serem utilizadas.

A katana, ou espada longa Japonesa, era uma arma e o símbolo de sua classe. Usando com a espada curta (wakizashi), elas formavam o daisho, ou espadas pareadas. Somente membros da classe samurai podiam carregar consigo estas armas juntas. Eventualmente, o uso da katana era algo restrito ao samurai – camponeses podiam somente usar a wakizashi. A classe samurai não era restrita apenas para homens. Mulheres também podiam pertencer a esta classe; mas não era cobrado delas que lutassem na guerra (mas há diversas histórias de mulheres que o fizeram), embora fossem treinadas no uso das armas. A naginata era sua escolha de arma. Primeiramente, a classe samurai era muito flexivel quanto a admitir novos membros. Muitos cidadão subiram seu status por habilidade, sorte e inteligência. Como o poder do shogun consolidou e eventualmente conduziu à pacificação de Japão, o título de samurai ficou hereditário, e as habilidades marciais da classe começaram a deteriorar.

As armas de fogo reduziram a esgrima a uma pericia secundaria e supérflua, outras habilidades como caligrafia, poesia e filosofia cresceram em importância nos treinamentos. As perícias marciais do Jutsu (designado exclusivamente para combate) declinou em popularidade. Foi substituído pelas perícias de Do, que se removem de preocupações marciais e tornam o estudo da arte marcial um espaço de vida; muitos dos movimentos de combate se tornaram estilizados e menos efetivos. Praticamente o intento letal cedeu lugar a realização artística e desenvolvimento espiritual. O Kenjutsu (esgrima) se tornou Kendo (o Caminho da Espada ou Arte da Espada). Também, como caiu o uso da espada em combate, o número de guerreiros experientes que poderiam ensinar os mais novos começou a diminuir.

Muitos samurai não aceitaram facilmente a deterioração gradual de sua posição tradicional. Alguns tornaram-se ronin (literalmente “homem onda” ou pessoa sem lar; se refere ao samurai sem mestre) e transformaram suas vidas em ensinar as técnicas da esgrima e outras artes marciais. Alguns tornaram-se bandidos. Outros samurai desabafaram seu ressentimento cometendo atos de violência nas ruas. As cidades tiveram que adotar técnicas novas para negociar com os problemáticos (e freqüentemente bêbados) samurais.

Eventualmente, a classe de samurai evoluiu de uma casta de guerreiro em um grupo administrativo e governativo. Seu espírito marcial tradicional não foi esquecido completamente; até mesmo hoje, muitos japoneses de linhagem samurai própria, treinam com a katana e a wakizashi.

Esta é uma tradução livre feita por Fernando Jr de um texto do fantástico GURPS Martial Arts, sem dúvida o 2º melhor RPG de artes marciais já criado (fácil adivinhar o primeiro, não?). 

A História dos Samurai

Ravana

Ravana


Ele rasteja pela noite, espreitando nas mais escuras sombras de nosso mundo, buscando uma satisfação encontrada no sangue e na dor. Ele é Ravana, o Demônio Gritante (pois Ravana significa “grito”), anteriormente aprisionado em um templo na Índia até que arqueólogos acidentalmente o libertaram no mundo; agora, ele ronda pelo mundo, provando sua força contra aqueles mais merecedores de seu desafio.

Ravana é um rakshasa, um dos demônios da mitologia Indiana. Sua espécie foi banida de nosso mundo, trancada atrás de uma grande barreira; mas ele foi deixado para trás, preso a um leito enterrado em um templo subterrâneo abaixo de Calcutá. Agora, com os selos de sua prisão quebrados, ele está livre para correr a Terra.

Sendo um dos demônios guerreiros, Ravana anseia por nada mais que derramamento de sangue e violência; foi a sua insaciável sede por combate que levou-o a atacar os deuses e foi por seu orgulho e tolice que ele foi aprisionado para contemplar sua burrice. Imóvel por milênios, sua meta era apenas escapar, mas, em vez disso, ele aprendeu a virtude da paciência.

Quando Ravana foi libertado, ele viu que um admirável mundo novo o aguardava, um novo campo para derramar sangue. Entretanto, ele não poderia mais travar guerras sem pensar. Em vez disso, ele decidiu que seria mais cauteloso ao selecionar sua presa, escolhendo apenas os mais valiosos guerreiros. Se a presa fosse uma vítima desafiadora, Ravana poderia se banquetear com seu coração e cérebro, para honrá-lo e absorver seu poder. Embora os deuses pareçam ter desaparecido, ele encontrou uma equipe valorosa de oponentes no circuito Street Fighter. Uns poucos lutadores têm desaparecido, e seus corpos horrivelmente mutilados vêm sendo encontrados mais tarde. Entretanto, a existência de Ravana permanece um segredo.

Agora ele aguarda em silêncio, observando seu novo campo de batalha. Ele espreita nas sombras de torneios e assiste aos melhores lutadores, contemplando sua próxima presa.

Aparência: Exceto por sua pele vermelho-escura, Ravana aparenta ser humano. Seu longo cabelo é de um preto opaco e seu corpo é imensamente musculoso e cheio de cicatrizes. Seu rosto é tipicamente sem expressão, denunciando poucas emoções que não sejam prazer quando um oponente mostra uma certa medida de habilidade ou ousadia. Ele luta vestindo uma simples tanga longa junto usa adornos dourados como
braceletes e um cinturão. Quando está caçando, ele fica armado com sua pata e seu katar.

Lema: Prove a si mesmo, guerreiro – eu estou com fome esta noite.

Elenco de Apoio

Últimas Notícias de SSF4

Mais notícias deste que será o grande hit da Capcom em 2010: Super Street Fighter 4! Após nossa ausência desde novembro sem dar novidades quanto ao jogo, voltamos com tudo. Saiba tudo que já foi anunciado desde nossa última cobertura:

Personagens de SF3

Dudley vs T. Hawk em Super Sf4!

Novos personagens confirmados: Ibuki, Dudley e Makoto, direto de Street Fighter 3! Sim, a ninja, o boxeador e karateca de SF3 farão parte do elenco de SSF4, que já tem data de estréia em 27 de abril nos EUA e 30 de abril na Europa.

Ibuki vs Makoto em Super SF4!

Ok, isso é uma excelente notícia para alguns, já para outros (como eu) que aguardavam outros personagens, que não os citados (como minha favorita de SF3: Elena), ficaram na mão…Leiam as notícias sobre os novos personagens que também estão circulando na net:

Pois é, ainda falta o anúncio de Hakkan, o misterioso guerreiro árabe que dizem se parecer com Darun Mister, da famigerada série Ex. Será?Ainda nesse ínterim, foi revelada a tela de seleção de personagens que existirá em SSF4. Aos poucos a mesma foi sendo preenchida, segue sua imagem:

Tela de Seleção de Personagens de SSF4

Boato Absurdo: Além disso rolaram boatos de que um personagem chamado Shadow também seria incluído no elenco e ele soltaria…Sonic Booms? Alguém aí pensou no Shadow de X-Men vs STreet Fighter que nada mais era do que Charlie controlado por Bison? No mínimo bizarro…Ok, este boato é muuito infundado, mas não se surpreendam se virem algo do tipo por aí…

Novas Roupas

Roupas, roupas, roupas. Muitas roupas alternativas foram anunciadas nos últimos meses e é praticamente impossível ilustrarmos aqui as novidades no vestuário de nossos brigões favoritos. Mas sabe como é, o que é ruim sempre aparece mais. Pois é, atente à esta roupa alternativa de Zangief (Colossus?) e de Rufus (Lei lei/Hsien Ko?). Mau gosto é pouco…

Zangief, Mech Zangief ou Colossus?

Rufus igual a Lei Lei/Hsien Ko

Nem todas são tão ruins assim. Na verdade tem umas novas muito boas como a nova roupa de Balrog entre outras, como a excelente roupa de Rose mostrada abaixo (esse decote, hmmmm). Mais novidades sobre as roupas alternativas dos personagens de Street Fighter, dêem uma conferida nos links abaixo:

Nova roupa de Rose em SSF4

Novos Ultras

Novos Ultras, yes! Ou não…Ao que parece os Looney Tunes invadiram a Capcom, que se tornou a ACME dos jogos de luta. Sim, temos Akuma girando feito Taz, entre outras birutices dignas de Tex Avery. Que deve estar se revirando no caixão…

Conclusões

É isso mesmo. Algumas boas notícias, algumas decepções…Pois é, nada é perfeito. De qualquer forma, tenho certeza de que será um grande jogo, assim como SF4 foi. Ah, e antes que me esqueça: sim, os personagens de SSF4 serão adaptados para SFRPG assim que possível e disponibilizados na seção de Personagens (a mais visitada do site, por sinal). O quê? Juri está demorando? Claro que está, eu não tive a oportunidade de jogar com ela ainda, ora bolas…

Praetorian

Praetorian


O sentimento é o mesmo em todo lugar: a adrenalina corre durante a batalha, o entusiasmo das multidões ensurdecedoras, e a exaltação da gloriosa vitória. Ele pára sobre seu oponente caído, seu corpo musculoso molhado de suor, suas mãos
erguidas triunfantemente para os céus, e sempre seu pensamento é o mesmo: Em lugar algum a batalha é tão excitante quanto neste mundo.

Dos muitos mundos que ele visitou, nenhum tem um sistema tão organizado ou extenso de gladiadores como este. Houve uma época em que ele foi forçado a viajar de planeta em planeta para lutar com guerreiros – geralmente prisioneiros como ele – com uma variedade de estilos marciais e poderes incríveis. Mas ele pode encontrar todos aqui.

O destino foi gentil para com ele no dia que sua nave roubada colidiu com a Terra. Evitando por muito pouco a destruição flamejante iniciada devido a uma brecha no tanque de combustível da nave, ele fugiu para as montanhas ao redor e tratou suas muitas feridas, físicas e mentais. Ao menos, ele encontrou liberdade de seus donos e perseguidores que o forçaram a lutar batalha após batalha. Isto não era lutar como ele imaginava – ele havia nascido para isso, afinal – mas seu espírito estava impaciente e ansiava por liberdade. Então ele roubou uma nave e fugiu, iludindo o Phalanx e finalmente chegando a este planeta antes
que uma falha dos sistemas o forçasse a aterrissar.

Eventualmente, ele aprendeu sobre o Street Fighting, e viu nele a chance de fazer o que ele havia nascido para fazer, mas sem as obrigações da tirania de Phalanx. Aqui, Praetorian foi bem recebido e apreciado. Embora sua aparência seja estranha, ele não é mais estranho do que outros Street Fighters e ele é reconhecido como nada mais do que um mutante de um ou outro tipo. Ele está contente em manter esta mentira – ela é preferível à verdade sobre seu passado. Embora Praetorian seja um competente duelista e ocasionalmente engaje-se em combate com armas, ele prefere a liberdade e independência de lutar na divisão Estilo Livre.

Aparência: Praetorian é um alto humanóide muito musculoso com pele bronzeada e cabelo escuro. No ringue ele veste sua tradicional armadura de gladiador dourada – que na
verdade expõe seu corpo mais do que o protege. Ele adicionou uma tanga preta à sua roupa. Escravos gladiadores de Phalanx tipicamente não vestem nada, então qualquer peça de roupa é considerada como luxo e uma insígnia de sua liberdade.

Interpretando Praetorian: Por enquanto, você viaja pelo circuito, testando sua força contra as dos outros gladiadores, finalmente feliz com seu destino na vida. Você está aprendendo devagar como viver a vida como um homem livre e não como um escravo. Sua única dificuldade é em ajustar-se às poucas restrições e regulamentos impostos no Street Fighting – consideravelmente mais do que o combate “vale-tudo” dos currais de gladiadores de Phalanx. A liberdade que antes você só sentia nos ringues agora você também aproveita fora deles.

Mas o que aconteceria se Phalanx encontrasse você – ou este mundo?

Lema: Venha, Street Fighter – vamos nos encontrar como iguais no ringue!

Jackie Quace

Jackie Quace


“Aqui está ilegal, e então aqui é ilegal” – é dessa maneira que Jackie raciocina sobre seu hobby Street Fighting com sua profissão como policial. “Olha, existe tanta coisa ilegal agora que todo mundo está descumprindo a lei de alguma forma. Eu não sou uma babá, eu sou uma policial. Eu mantenho as pessoas a salvo. Eu vou atrás de traficantes, ladrões, psicopatas que pensam que aterrorizar pessoas inocentes é divertido. Street Fighters são todos adultos – eles sabem que eles estão fazendo. É uma estupidez e uma perda de tempo querer prender Street Fighters enquanto os verdadeiros criminosos estão por aí.”

Jackie é uma oficial dedicada em Miami, e ela provavelmente tem sido promovida muito mais vezes do que ela poderia. Ela não quer um cargo administrativo: ela já tem mais papelada do que ela é capaz de cuidar como está. Ela simplesmente quer encontrar o bandido culpado e acabar com ele. É nisto que ela é boa, e é isto que ela gosta de fazer.

Jackie acredita que seu julgamento é uma de suas mais valiosas ferramentas, e sua intuição a levou a pegar os culpados diversas vezes. Entretanto, isto faz com que
ela tenha tendência a ignorar crimes menores ou, em raras ocasiões, a deixar o criminoso fugir porque “eles tiveram suas razões.” Ela tem sido conhecida também por deixar as suas emoções tomarem conta de si quando embosca um assassino ou seqüestrador particularmente esquivo, e ela tem tido várias acusações de brutalidade aparecendo vez ou outra, mas ela não deixa que isto a aborreça. Seus chefes sabem que ela é uma boa policial, e eles ficarão ao lado dela.

Aparência: Jackie é uma mulher magra de 1,50m, mas seu corpo é rígido como ferro e musculoso, e quando ela assume sua “voz de policial” ela pode rugir como uma leoa. Seu cabelo é castanho escuro, de comprimento médio, e geralmente está em um coque. No ringue ela veste calças largas escuras e um top cinza que diz “Propriedade da Academia de Polícia de Miami”. Fora do ringue ela geralmente veste
camisas de flanela e jeans. Quando está trabalhando, ela usa seu uniforme e uma pistola.

Interpretando Jackie: você é uma policial durona e sensata. Você veio de uma família de policiais – seu pai e mãe eram ambos policiais, e eles tentaram persuadi-la a ser qualquer outra coisa que não fosse uma policial. Seu pai foi assassinado
em serviço e sua mãe se aposentou como uma velha amarga, mas você ama o seu
trabalho. Você gosta de ajudar pessoas, mas principalmente você gosta de caçar
bandidos.

Lema: Vamos garotão, me dê o seu melhor golpe.

Midnight

Midnight


Quase todo mundo já ouviu falar do enigmático Meia-Noite (Midnight). Embora ele não seja um Guerreiro Mundial, a maioria dos Street Fighters o consideram apenas um passo abaixo deste Posto. Ele aparece misteriosamente, derrota todos os desafiantes, e então desaparece de volta para as sombras da noite. Por anos, Meia-Noite tem travado uma guerra contra a Shadaloo, tornando-se um constante empecilho para as operações de M. Bison. A despeito das melhores investidas da Shadaloo, a organização ainda não eliminou Meia-Noite. Um bom número de chefes da Shadaloo cancelaram suas operações ao saberem que Meia-Noite poderia estar na área. O que ninguém sabe é que este misterioso Street Fighter, temido e respeitado ao redor do mundo, está morto.

Meia-Noite tinha um assistente, um jovem homem chamado Alexander Matthews. Alexander cresceu venerando Street Fighters, e ele treinou nas artes marciais. Entretanto, Alexander ficou desencorajado depois de algumas falhas em torneios. Ele decidiu cair fora do circuito e ver se ele podia conseguir algum dinheiro como carregador de toalhas, enquanto ele direcionava seus esforços para sua nova ambição, o drama. Alexander imaginou que ele podia ganhar o bastante para se sustentar com o salário de pessoal de apoio do circuito até que ele conseguisse sua grande chance.

Meia-Noite encontrou o jovem homem, viu algo nele e ofereceu a Alexander um trabalho bem pago como seu assistente. Alexander aceitou e, repentinamente, ele se viu envolvido em uma guerra em tempo integral com a Shadaloo. Uma vez que a Shadaloo identificou-o como estando com Meia-Noite, Alexander imaginou se ele algum dia estaria em segurança. Ele se ressentiu tanto de seu trabalho quanto de seu mentor.

Meia-Noite trabalhou com Alexander, forçando-o a aprimorar suas artes marciais e praticar sua representação. Depois de um tempo, Alexander parou de se ressentir de Meia-Noite. O Street Fighter começou a educar Alexander acerca das atividades da Shadaloo e contou a Alexander sobre M. Bison. Conforme Alexander aprendia mais, ele percebia que a Shadaloo tinha que ser detida. Ele entendeu as razões por trás da guerra secreta de Meia-Noite.

Na noite em que Meia-Noite morreu – emboscado e mortalmente ferido pelos Revenants da Shadaloo – ele conseguiu alcançar Alexander primeiro. Conforme Alexander segurava seu mentor em seus braços, ele fez um último pedido. Ele pediu a Alexander para dar certeza que a guerra nunca acabaria. Por dias, Alexander estave dividido entre tentar voltar ao mundo real ou lutar a guerra de Meia-Noite. Ele sabia a escolha que queria fazer, mas como ele poderia lutar contra a Shadaloo? Meia-noite tinha lhe deixado dinheiro, mas dinheiro não poderia parar M. Bison. Finalmente, Alexander tomou sua decisão. Ele pode não ser o Meia-noite… mas se ele fosse um ator bom o bastante, ninguém jamais saberia.

Aparência: como Meia-Noite, Alexander veste um traje ninja preto, seu rosto inteiro está envolto em uma máscara opaca. Em público, Alexander veste-se casualmente, com jeans e camisetas.

Interpretando Midnight: Você sabe que “o verdadeiro” Meia-noite está morto, mas contanto que o mundo não saiba, a guerra dele contra a Shadaloo pode continuar. Você se arrisca pouco, preferindo aparecer enigmaticamnte, fazendo alguns poucos depoimentos criptografados, e até mesmo desferindo alguns socos contra agentes da Shadaloo, e
então desaparecendo. Você começou a buscar por aliados nesta longa cruzada, porque você sabe que não conseguirá interpretar este papel para sempre.

Lema: Tal como este é o destino daqueles que sofrerão minha ira. [risada sinistra]

Elenco de Apoio