Cyclone Garetti

Cyclone Garetti

“Garota levada” era um eufemismo: Donna Garetti superou
cada garoto de seu litoral da Flórida em luta, surfe, corrida e
aventura. Como sua futura alma gêmea, Donna era uma criança
hiperativa com um temperamento impaciente e um excesso
de adrenalina. Ela conseguiu uma medida de disciplina nas aulas
de dança e no karatê da juventude, mas encontrou o amor
de sua vida na guitarra Stratocaster de seu irmão. Depois de
protestar por uma semana ou mais, ele amoleceu e ensinou à
menina as escalas musicais da guitarra. Ela logo ficou melhor
do que ele um dia poderia ser, e ele deu o instrumento a ela.

Rejeitando a acústica “de menina”, Donna (apelidada de “a
Ciclone” por seu irmão) era mais inclinada ao “metal” e “surfpunk”.
Ela também encontrou um lado mais negro dos cenários
festivos, e isso poderia ter lhe subido à cabeça se não fosse
pelo Rag Tag e por sua amiga Thelma Saint-Germaine. Esta
última, uma compositora de longa data, colocou a diabinha
adolescente em algumas apresentações estilo karaokê, onde
ela se juntou ao trio, Rag Tag.

Bob e Donna se odiaram à primeira vista. Ele a acertou. Ela
lhe deu um soco. Ele criticou o fato de ela beber. Ela atirou
uma cerveja em sua cara. Ele se gabou a respeito de sua habilidade
com a guitarra; ela apostou com ele que podia tocar
melhor. Eles tomaram o palco como Mike, John e Thelma tocando
ao fundo e começaram um duelo de guitarra. Isto se
tornou amor daquela noite em diante, e suas apresentações
“eu-aposto-que-você-não-consegue” se tornaram a marca
registrada da banda.

A “Ciclone” tinha um lado que nem mesmo Gonzo podia
amortecer; ela era baderneira demais e logo entrou em apuros
com a lei. Quando Bob pagou sua fiança, eles saíram em
um longo passeio de carro e desapareceram por uma semana.
Depois que eles retornaram, ela prometeu que havia parado
com as drogas e logo se juntou à banda. Quando Thelma terminou
de organizar tudo, um empresário amigo dela patrocinou
uma fita demonstrativa. Rag Tag logo tinha um contrato e
a agressiva química dos guitarristas duelando criou uma “sensação”
nos canais de clipes. A fúria bestial de Donna conquistou
a atenção do mundo inteiro e “Ciclone” se tornou uma palavra falada em todas as casas.

A fama não a intimidou nem um pouco; com o dinheiro de
seu sucesso, Donna e Bob prometeram “dominar o mundo”
e vencer. Seu dinamismo frenético agora os leva a toda situação
tensa que eles possam encontrar. Sempre otimista, Ciclone
anima Bob, tirando-lhe seus medos ocasionais, e ele puxa as
rédeas do temperamento explosivo dela. Embora ela fique
com a maior parte das funções vocais do Rag Tag, Donna canaliza
sua constante energia na música e no karatê. Ela descobriu
o circuito Street Fighter há cerca de um ano, e é o sonho dela
desafiar – e derrotar – todos os homens neste esporte. Não é
muito comum, mas todos devem ter um hobby…

Aparência: O bronzeado profundo de Donna e seus cabelos
descoloridos e emaranhados mostram suas raízes de
surfista. Um pente poderia se quebrar nos cabelos dela, se é
que alguma vez ela usou um! Seus olhos metálicos mudam
de tom conforme seu humor, de um verde alegre a um cinza
tempestuoso, e sua voz límpida parece perpetuamente estar
“ligada” no volume máximo. Ciclone Garetti prefere um collant
de dançarina preto sob calças jeans cortadas como uma bermuda
e fica descalça sempre que possível, mesmo no palco.

Ela prefere usar jóias com correntes e ostenta várias tatuagens
negras em seus braços e tornozelos, e pode ser bastante intimidadora
quando ela quer ser. Seu senso de humor, como
seu sorriso, tem uma ponta de maldade.

Interpretando Ciclone: Você é a melhor no que faz –
exceto talvez pelo seu parceiro Bob! A pose convencida dele
lhe dá uma agradável arrogância que lhe coloca de “cabeça
quente”, mas ninguém disse que a vida era fácil. Se Bob parece
desesperado, você é determinada. A vida não é apenas para
ser vivida – é para ser bem-sucedida!

De vez em quando, você pára de se mover por tempo o
bastante para abrir seus olhos para o resto do mundo, e o que
você vê a deprime. Talvez seja isso que a impulsiona adiante:
uma necessidade de cuspir na cara da desesperança. Quando
as coisas ficam pesadas demais, você apenas ri, faz uma piada
e encontra um pouco de diversão! É muito melhor do que “esfregar
o chão”.

Lema: Isso soou como um desafio para mim… Sério? Você
está dentro! O primeiro a gritar paga a bebida, supondo que
nós sobrevivamos.

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